História real inspirou “A Grande Descoberta”, minissérie em alta na Netflix, que surpreendeu com desdobramentos
“A Grande Descoberta”, original da Netflix, se baseia em uma história real, que corresponde a um dos piores crimes já cometidos na Europa. O atentado aconteceu em 2004 contra um menino de oito anos, que estava a caminho da escola, além de uma mulher que tentou ajudá-lo, em manhã comum. Entenda!
História real da minissérie “A Grande Descoberta” da Netflix
O crime abalou, sobretudo, a Suécia, uma vez que aconteceu em Linköping. Em uma manhã de outubro de 2004, o pequeno Mohammed Ammouri foi brutalmente assassinado, assim como Anna-Lena Svensson, uma mulher de 56 anos, que passava pelo local e tentou ajudá-lo.
Em contrapartida, os dois não se conheciam. O assassino, mascarado e cruel, desapareceu sem deixar qualquer vestígio de seu paradeiro. Apesar das investigações, o caso permaneceu sem respostas e demorou 16 anos para apresentar novas pistas.
Assim como na série da Netflix, a genealogia forense emergiu como uma ferramenta crucial, permitindo que a polícia rastreasse ancestrais do suspeito através de bancos de dados públicos, técnica inovadora que provou ser eficiente.
Por meio dos familiares do bandido, foi possível chegar à sua identidade, tornando o crime um dos mais surpreendentes da Europa. Posteriormente, Daniel Nyqvist, o assassino, confessou ter cometido o atentado contra as duas vítimas, garantindo sofrer de problema psicológico e ouvir vozes ordenando as mortes.
“A Grande Descoberta”, entretanto, equilibra realidade e ficção para homenagear as vítimas e destacar o trabalho incansável dos investigadores. Da mesma forma, permite ao público entender a grande importância de ferramentas como a genealogia forense no combate ao crime.
A minissérie, disponível na Netflix, conta somente com quatro episódios.