Tráfico e venda de bebês, ignorado pelo final de “Vale Tudo”, será uma realidade em “Três Graças”
“Três Graças“, promete chocar o público ao abordar um tema social de extrema gravidade e, sobretudo, delicadeza: o tráfico e a venda de bebês. O enredo ficou de fora da reta final do remake de “Vale Tudo”, antecessora da nova novela das nove na emissora, após uma série de mudanças promovidas por Manuela Dias.
Entenda a conexão entre as duas tramas!
“Três Graças” aborda tema ignorado pelo remake de “Vale Tudo”
Na versão original de “Vale Tudo” (1988), Maria de Fátima (Gloria Pires) chegou a vender o próprio filho, fruto do romance com César (Carlos Alberto Riccelli), para um casal de gringos. Depois de entregá-lo, no entanto, a vilã soube que a mãe, Raquel (Taís Araujo), conseguiu resgatá-lo.

A reviravolta, em contrapartida, ficou totalmente esquecida pelo remake de “Vale Tudo”, que optou por mostrar Maria de Fátima (Bella Campos) entregando o bebê, logo de primeira, aos cuidados de Raquel (Taís Araujo). A vilã, portanto, não pensou em tirar proveito financeiro com a criança em incoerência que não obteve o perdão dos fãs.
“Três Graças”, de Aguinaldo Silva, Zé Dassilva e Virgílio Silva vai destacar muito mais o tema do tráfico de bebês. Joélly (Alana Cabral), que repete deslize da mãe e da avó e engravida de Raul (Paulo Mendes), fica sem alternativa após o namorado acumular dívidas com traficantes da comunidade fictícia da Chacrinha.
Sem saber que sua mãe, Gerluce (Sophie Charlotte), conseguiu acesso a uma fortuna roubada dos vilões, Joélly se vê coagida a entregar a filha recém-nascida a Samira (Fernanda Vasconcellos). A chef de cozinha, que atua secretamente em rede de adoção ilegal, oferece dinheiro em troca da criança.

Eventualmente, a bebê vendida acaba nas mãos de Lena (Barbara Reis), que forja uma gravidez para comprar a criança. Ao descobrir o destino terrível de sua neta, entretanto, Gerluce embarca em uma angustiante busca para recuperá-la, em um dos arcos mais intensos e dramáticos da novela.

