Adriane Galisteu sempre soube que não seria retratada em produção sobre a história de Ayrton Senna
Adriane Galisteu surpreendeu ao prever o futuro em entrevista que deu para o “De Frente com Gabi” em 1998, quatro anos após a morte de Ayrton Senna, com quem namorava na época do trágico acidente.
Apesar de não saber sobre a produção da Netflix na época, a apresentadora afirmou que não seria retratada na produção, fato que se concretizou com a estreia de “Senna”. Entenda!
“Senna”: Adriane Galisteu previu o que aconteceria na minissérie
A minissérie, baseada em fatos reais, demorou mais de uma década para lançar e foca na trajetória do piloto de Fórmula 1, desde o início da carreira no automobilismo.
No entanto, desde a morte de Ayrton Senna, em 1º de maio de 1994, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San Marino, na Itália, a família já pensava em eternizar uma produção que pudesse homenageá-lo.
Quando Adriane Galisteu foi entrevistada por Marília Gabriela, a ideia era produzir um filme sobre Senna, projeto que, entretanto, não foi para a frente. Contudo, a apresentadora já esperava que seria ignorada.
“Tem aí um filme anunciado em que o Banderas seria o protagonista e que contaria a história do Ayrton Senna. Quem está cuidando de tudo é a irmã do Senna, a Viviane. E sabendo que vocês têm visões diferentes da mesma história, eu gostaria de saber se você vai se preocupar com a forma, com o conteúdo, com a imagem que vai estar separada para você nesse filme?”, questionou a jornalista.
“Eu acho que não vai ter imagem reservada pra mim nesse filme”, garantiu Galisteu. “Então, eu não posso me preocupar, entendeu?”. “Por quê? Você acha que não vai aparecer na história? Você já soube disso então?”, reagiu Marília Gabriela.
Adriane Galisteu não esperava aparecer em filme sobre Senna
“Não [acho que vou aparecer]. Eu sei da história do filme até porque eu lia várias coisas, conheço várias pessoas que estão envolvidas no projeto, mas enfim”, justificou a loira, que já viveu climão com a família. Viviane chegou a acusá-la de tentar lucrar com a morte do piloto após a publicação do livro “O Caminho das Borboletas” em 1995.
“Eu tenho quase certeza que as namoradas do Ayrton vão ser morenas e não vai ter a mesma história que, na verdade, teve. E eu acho até muito esquisito, porque eu fiz parte da vida do Ayrton no último um ano e meio. Eu fiz parte da vida dele e não ele da minha, é diferente. Ele passou pela minha vida, e eu fiz o último ano e meio de vida dele, quer a família queira, quer as pessoas queiram ou não”.
“Eu fiz parte. Então você não pode pegar uma borracha e apagar. Eu acho que não é assim que as coisas funcionam”, reforçou ainda.
Previsão de Adriane Galisteu se concretizou em “Senna”
Afinal, Adriane Galisteu estava certa. Na minissérie original da Netflix, a apresentadora teve poucos minutos na tela, interpretada por Julia Foti, com cortes bruscos na história com Senna.
A decisão tomada pela emissora gerou críticas entre os fãs, uma vez que as outras namoradas de Ayrton Senna, também como previu Galisteu, tiveram muito mais destaque.
Xuxa Meneghel, vivida por Pâmela Tomé, por exemplo, ganhou um capítulo inteiro para mostrar o romance com Ayrton Senna, enquanto Galisteu aparece apenas por poucos minutos ao lado dele.
Diante da repercussão, Galisteu se pronunciou sobre o corte na série, garantindo ter feito parte da vida de Senna, além de cogitar expor alguns detalhes inéditos do relacionamento deles.
“Eu sou sempre a primeira a assistir e dizer que a história do Ayrton deve ser contada para todas as gerações. A história dele é muito maior que a minha relação com ele. Meu relacionamento foi no último um ano e meio de vida dele, porém, foi ao meu lado e essa história também me pertence”.
“Senna”, com seis episódios, está disponível na Netflix para assinantes.