Minissérie norueguesa da Netflix, “Inferno em La Palma” foi baseada em teoria que gerou polêmica entre estudiosos
“Inferno em La Palma” despontou entre a audiência após o lançamento no catálogo da Netflix. Ocupando o Top 1 global no streaming, a minissérie mostra uma catástrofe global após a erupção de um vulcão em La Palma, uma das Ilhas Canárias, mas se tornou alvo de polêmica. Entenda!
“Inferno em La Palma”: minissérie da Netflix gerou polêmica
A novidade da plataforma, de origem norueguesa, desbancou até mesmo “Senna”, que vinha sendo o maior sucesso do streaming desde então. O enredo, por outro lado, que gerou curiosidade sobre englobar fatos reais, se baseia em uma antiga teoria.
De acordo com a hipótese em questão, o mundo entraria em colapso quando essa ilha se partisse em duas. Como resultado, a divisão terrestre ocasionada pela erupção de um vulcão provocaria um tsunami, de impacto global.
O tema central, em contrapartida, causou polêmica, sobretudo entre os residentes das Ilhas Canárias e estudiosos. Isso porque a teoria, que chegou a viralizar, já foi descartada por grande parte da classe científica e poderia afastar os turistas da região.
“A produção norueguesa da minissérie insiste no catastrofismo, e presta um péssimo serviço à ilha”, afirma artigo do jornal La Voz de La Palma. Criada por Martin Sundland, Lars Gudmestad, Harald Rosenløw-Eeg, a minissérie foca em família de turistas lutando pela sobrevivência.
No total, “Inferno em La Palma” conta com quatro episódios, focados na corrida contra o tempo dos sobreviventes, que tentam sair de La Palma para chegar até Tenerife, uma ilha bem maior e com mais estrutura, lidando com muitas tragédias durante o caminho.
A audiência, que não se apegou à teoria, criticou algumas cenas que, na visão dos espectadores, não foram realistas, como aviões que saem intactos da erupção, permitindo que a maior parte dos passageiros se salvassem.
“Inferno em La Palma” está disponível para assinantes da Netflix.