Selton Mello se emocionou ao falar sobre detalhe em “Ainda Estou Aqui”: “Muito pessoal”

“Ainda Estou Aqui” traz Selton Mello em papel importante e necessário para recontar a história

Selton Mello se emocionou ao falar sobre sua participação em “Ainda Estou Aqui”. No filme, o ator interpreta o pai do autor, o ex-deputado Rubens Paiva, assassinado pela ditadura militar, se sensibilizando com coincidência da vida real.

“Ainda Estou Aqui”: Selton Mello se emocionou com o filme

Durante evento de pré-estreia em São Paulo, Selton Mello dividiu a emoção ao protagonizar a adaptação do livro de memórias de Marcelo Rubens Paiva para os cinemas.

“Eu sou da geração que se emocionou com ‘Feliz ano velho’. Eu era fã do Marcelo. E nunca imaginei que um dia interpretaria o pai do Marcelo”, entregou o ator, porém visivelmente balançado.

“No filme, a gente tem no final a [personagem da] Fernanda Montenegro com Alzheimer. E foi assim que eu perdi minha mãe. Então, com o tempo esse filme foi ficando muito pessoal”.

Fernanda Montenegro em "Ainda Estou Aqui"
Fernanda Montenegro em “Ainda Estou Aqui” (Crédito: Reprodução/YouTube Sony Pictures Brasil)

O filme acompanha Eunice Paiva, mãe do escritor, que se reinventou após a morte do marido como advogada. Além disso, também se tornou uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do Brasil.

O papel principal ficou para Fernanda Torres, que recebeu elogios da crítica internacional pela entrega em cena, bem como foi vista como potencial atriz a concorrer ao Oscar.

O filme, portanto, recebeu indicação pelo Brasil para disputar uma vaga na categoria Melhor Filme Internacional. Os pré-selecionados da Academia ganham divulgação em 17 de dezembro.

Selton Mello é Rubens Paiva no longa (Crédito: Divulgação/VideoFilmes)

“Eu torço muito pela Nanda”, declarou Selton, secando as lágrimas em seguida. “Ainda Estou Aqui” estreia nos cinemas brasileiros em 7 de novembro e, eventualmente, mostra a parceria entre os atores.

“No dia em que o Selton foi levado, eu pensei: ‘amanhã ele não vai mais estar aqui'”, contou Fernanda Torres. “A atuação foi baseada em algo que o Walter fez no filme todo, que é a subtração. As cenas não são melodramáticas, a trilha não é invasiva”.

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