Recém-lançado na Netflix, “Aquele Natal” gerou polêmica por cena inicial em que recria registro bíblico
Grande aposta como animação de Natal da Netflix, “Aquele Natal” gerou polêmica envolvendo o nascimento de Jesus, apesar de não sair do Top 10 desde o lançamento, em 4 de dezembro. O filme, no entanto, gerou comentários negativos por satirizar a história bíblica. Entenda!
“Aquele Natal”, animação da Netflix, gerou polêmica
O filme inicia com a encenação de uma peça escolar chamada “As Três Rainhas Magas”, idealizada por alunos cansados “da mesma história chata de Natal todos os anos”, onde ocorre a sátira.
“Jesus era descolado. Barba, cabelão, era marceneiro, bem hipsterzinho, né? Com certeza ele não ia querer a mesma história chata de Natal todos os anos, certo, pais? Exato, ele ia querer um rolê vegetariano, multicultural, animadaço, com um monte de música pop e piada sobre o aquecimento global” dispara a protagonista, Bernadette.
Durante a encenação, a estudante responsável pelo papel de José se atrapalha, prensando o manto de Maria com um cajado, o que faz com que a melancia que representava Jesus no ventre caia no chão. Em seguida, Maria aparece cantando a música “Papa Don’t Preach”, de Madonna, que fala sobre uma mãe indecisa sobre abortar.
Além disso, as crianças cantam “ela vai ficar com o bebê” e Maria segura a melancia em suas mãos. O menino que está representando a estrela que guia as “rainhas magas”, em contrapartida, colide contra a fruta, quebrando-a contra o chão.
Os pais dos estudantes chegam a comentar que a peça “foi moderna demais” e que não combina misturar Jesus e piada, mesma opinião compartilhada pelo público, que desaprovou a abertura do filme de Natal.
Posteriormente, o filme, baseado na trilogia de livros infantis do escritor e diretor Richard Curtis, tem a proposta de contar como a pior nevasca da história na cidade de Wellington-on-Sea mudou os planos do Natal de uma família.