Destaque nos cinemas, “Ainda Estou Aqui” superou maior bilheteria nacional e assumiu o topo do ranking
“Ainda Estou Aqui”, elogiado pela crítica especializada, alcançou um feito histórico nas bilheterias nacionais. O filme, de Walter Salles, se tornou a maior bilheteria do cinema brasileiro no período pós-pandemia, contando a história, baseada em fatos reais, da família Paiva.
“Ainda Estou Aqui” teve maior bilheteria no pós-pandemia
A adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva narra a emocionante trajetória de sua mãe, Eunice Paiva, durante a ditadura militar no Brasil.
O filme, ambientado em 1970, mostra como a vida da matriarca virou de cabeça para baixo após o desaparecimento do marido, vítima da ditadura, se tornando uma ativista dos direitos humanos.
“Ainda Estou Aqui”, portanto, propõe reflexão sobre o impacto da ditadura militar na vida de milhares de famílias brasileiras. Além disso, também destaca o papel das mulheres na resistência.
Nesse meio tempo nos cinemas, o filme já faturou mais de R$ 49,1 milhões e alcançou mais de 2 milhões de pessoas, vendendo 2.311.180 de ingressos ao redor do Brasil até a última quarta-feira (4).
De acordo com levantamento da Comscore, que reúne e divulga dados de bilheterias do mundo todo, o longa, que estreou em 7 de novembro, se estabeleceu como o maior sucesso comercial nacional dos últimos anos.
No topo de maiores bilheterias no pós-pandemia, “Ainda Estou Aqui” ultrapassou o faturamento de “Minha Irmã e Eu”, de 43,65 milhões de reais, em 2023. Sucesso absoluto, o filme ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e é um dos favoritos ao Oscar de Melhor Filme Internacional.