5 mentiras que o cinema tenta nos fazer acreditar

Sempre que estamos diante de um filme de ficção, temos que colocar em prática a nossa capacidade de dar credibilidade a história sem ficar questionando o universo um tanto irreal do cinema, mas internamente sabemos que muito daquilo é bastante distante da realidade.

Um dos maiores exemplos dos saltos que o cinema dá em direção ao universo fantasioso, é o caso de Clark Kent, o famoso “Super-Homem”, que não era reconhecido como super-herói no ambiente de trabalho porque estava sobre o “eficiente” esconderijo de seu óculos de grau.

Se a gente se preocupasse com cada escorregada cinematográfica dessas, não conseguiríamos assistir a quase nenhum filme, mas, como pura forma de divertimento, vamos destacar aqui quais são as mentiras mais comuns que o cinema tenta fazer a gente acreditar.  

Estas são as 5 mentiras que o cinema tenta incansavelmente nos convencer de que são verdade.

#5 Os óculos mágicos

De forma parecida ao que acontece com o Super-Homem/Clark Kent, em muitos filmes os óculos possuem um mágico poder de transformação, principalmente sobre as meninas.

Quantas vezes já não assistimos a história de uma garota que é considerada feia e, obviamente usa óculos, quando, de repente, ela  troca as armações por lentes de contato, solta o cabelo, coloca um pouco de maquiagem e pronto: a garota feia era na verdade uma garota linda! E sua transformação deixa de boca aberta o garoto que antes só a queria como amiga. Um dos maiores exemplos é o filme Ela é demais (1999), com Freddie Prinze Jr. E Rachael Leigh Cook.

#4 – A edição que transforma algo chato em épico

Ah, a magia do cinema! Basta uma edição com cortes rápidos e uma trilha sonora adequada para nos fazer acreditar que se acabar de tanto fazer exercício é coisa mais maravilhosa do mundo.

A maravilha consiste em correr muitos quilômetros diariamente, atravessando, entre outros lugares, favelas perigosas; fazes flexões, abdominais, levar golpes em todas as partes do corpo, golpear animais mortos e, por fim, celebrar o término da maratona logo depois de subir um enorme lance de escadas.

#3 A coreografia espontânea

Imagine a seguinte situação: você está andando pela cidade ouvindo música com seus fones de ouvido e a sua música favorita começa a tocar, muito alegre e cativante. Naturalmente, você oprime o desejo de começar a dançar e cantar loucamente no meio da rua, para evitar que você não seja enviado para um manicômio, ou seja alvo de piadas.

Já no cinema, basta a personagem principal começar a dançar alegremente pela rua para que uma multidão a acompanhe, fazendo uma coreografia perfeita sem nunca ninguém ali ter ensaiado (teoricamente)!

#2 Cuidado com o ônibus

Na vida real, os acidentes podem acontecer, sim, mas em filmes, motoristas de ônibus são realmente desleixados (e assassinos).

O vídeo acima mostra o quão comum é para o mundo do cinema, uma pessoa ser atropelada por um ônibus. A  compilação tem mais de 12 minutos (prepare-se para fortes emoções)

Este tipo de acidente aparece frequentemente no filmes por sua capacidade de surpreender e impressionar o público, mas também é um prato cheio para as comédias. Além disso, o ônibus normalmente vai muito mais rápido que a pessoa.

https://www.youtube.com/watch?v=4iTCDWQXYlY

#1 Sexo na praia

Os filmes querem que a gente acredite que fazer sexo nos lugares mais inesperados e absurdos é algo corriqueiro, colocado em prática todos os dias por casais. Desculpe decepcioná-los, mas esta é mais uma das mentiras do cinema! A realidade é que, embora pareça bem sem graça, todo mundo costuma ter relações sexuais na famosa e confortável cama.

Fazer sexo na praia é a cena romântica ideal do cinema, mas a verdade é: se você tentar, vai descobrir que a areia não é algo lá muito agradável em certas partes do corpo e que a praia pode não ser um lugar com muita privacidade.

A cena mais memorável (e com o maior número de paródias) é do filme “A um Passo da Eternidade” (1953), com Burt Lancaster e Deborah Kerr.