O que aconteceu com farsante de “O Golpista do Tinder”: foi preso após alerta da Interpol

Simon Leviev teve história contada em “O Golpista do Tinder”, documentário de sucesso da Netflix, sendo preso novamente, após alerta da Interpol

Simon Leviev, conhecido globalmente como “O Golpista do Tinder”, teve história abordada em detalhes por documentário da Netflix, em 2022, voltando a ser preso, após um pedido da Interpol. O israelense, de 34 anos, foi acusado de extorquir mulheres através do aplicativo de relacionamento com prejuízo de milhões de dólares para as vítimas.

O que aconteceu com Simon Leviev, de “O Golpista do Tinder”

O documentário da Netflix expôs a história de três mulheres, de diferentes nacionalidades, que foram vítimas de Simon. Todas depois de conhecê-lo no Tinder. O bandido, através da série de fraudes românticas e crimes financeiros, teria se passado por um herdeiro de um magnata de diamantes.

Eventualmente, Levi começou a pedir grande quantia de dinheiro para cada uma delas, alegando, portanto, que precisava fugir de inimigos perigosos, após ter as contas bloqueadas, sempre apelando para a segurança. As vítimas, nesse meio tempo, tiveram prejuízo estimado em US$ 10 milhões.

“O Golpista do Tinder” (Crédito: Reprodução/Netflix)

A produção da Netflix, que ganhou ampla repercussão, se baseia em reportagem produzida pelo jornal norueguês VG, publicada em fevereiro de 2019. Simon, no entanto, negou as acusações, apesar das evidências do golpe, com vídeos gravados por ele e trocas de mensagens com cada uma das mulheres.

De acordo com a BBC, a justiça condenou Simon após ele tentar embarcar com um passaporte falso. Como resultado, ele recebeu uma sentença de 15 meses de prisão, além de uma multa de US$ 50 mil para ressarcir as vítimas. No entanto, ele conseguiu a liberação após ser preso pela Interpol, na Grécia. A polícia o extraditou para Israel, mas ele cumpriu apenas cinco meses da pena estabelecida.

Simon Leviev foi preso na Geórgia

Recentemente, no último domingo (17), a polícia deteve Simon no aeroporto internacional de Batumi, na Geórgia, assim que ele chegou ao país. O Ministério do Interior da Geórgia não divulgou os detalhes por trás da prisão, mas garantiu ter recebido um alerta vermelho emitido pela Interpol.

Simon Leviev (Crédito: Reprodução/Instagram)

O advogado do “golpista do Tinder”, em contrapartida, garantiu não saber os motivos para a detenção, em pronunciamento feito à imprensa israelense. “Falei com ele esta manhã, depois que ele foi detido, mas ainda não entendemos o motivo”.

Após o lançamento, “O Golpista do Tinder” ganhou o título de documentário mais assistido em 90 países no catálogo da Netflix. Atualmente, a história de Simon, que financiava sua vida de luxos e excessos com o dinheiro das vítimas, voltou a gerar curiosidade com a notícia.

Simon Leviev se declara inocente de todos os crimes

Em entrevista ao Canal 12 de Israel, na época da prisão anterior, Simon negou ter roubado as mulheres que o acusaram publicamente. “Talvez elas não gostassem de estar em um relacionamento comigo ou elas não gostam da maneira como eu ajo. Talvez eu tenha partido seus corações durante o processo”.

O golpista obteve aval para sair após políticas incrementadas em combate ao novo coronavírus. “Nunca tirei um dólares delas. Essas mulheres se divertiam na minha empresa, viajavam e viam o mundo com o meu dinheiro”, argumentou ainda.

Simon, posteriormente, chegou a encerrar sua conta no Instagram, garantindo que ainda contaria a sua versão da história. “Quando tiver resolvido qual é a melhor e mais respeitosa maneira de contar isso, tanto para as partes envolvidas quanto para mim”.

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