Murilo Huff, Léo e Dona Ruth

Documento revela motivos de Huff para pedir guarda de Léo: negligência com a saúde e mais

A decisão veio a público no “A Tarde É Sua” e afirma que dona Ruth teria pedido às babás de Léo que escondessem de Murilo Huff informações sobre a saúde da criança. Procurada, dona Ruth ainda não se manifestou

Recentemente, Murilo Huff, pai do filho de Marília Mendonça, conseguiu a guarda provisória do pequeno Léo até o fim do processo que move contra a avó materna da criança, Dona Ruth. O cantor preferiu não divulgar os motivos que o fizeram buscar a ação – mas, após a primeira audiência, documentos que mostram as justificativas do artista vieram à tona.

Documento revela motivos de Murilo Huff para pedir guarda de Léo

(Crédito: Reprodução/Instagram @murilohuff)

Pouco após pedir a guarda unilateral do filho, Léo, que é criado pela avó materna desde a morte de Marília Mendonça, Murilo Huff obteve a guarda provisória da criança até o fim do processo. Ele entrou com o pedido alegando ter descoberto questões graves envolvendo a rotina de Léo com a avó, dona Ruth.

Desde então, ele só se manifestou para negar alegações da ex-sogra de que não pagava pensão ao filho. Ainda assim, após a primeira audiência entre os dois, documentos relacionados à decisão da Justiça vieram à tona a partir do colunista Gabriel Perline, que leu detalhes do processo no programa “A Tarde É Sua” (RedeTV!).

Decisão cita negligência, alienação parental a Murilo Huff e mais

Segundo o processo, a ação de Murilo se baseia especialmente em relatos feitos pelas babás do menino. Em áudios e mensagens trocadas entre ela e dona Ruth, a avó materna teria pedido que informações médicas essenciais sobre Léo não fossem comunicadas ao cantor.

“A avó materna frequentemente omite informações essenciais ao genitor, impede o envio de relatórios e laudos clínicos, instrui que se escondam medicamentos, laudos e sintomas, chegando ao ponto de orientar diretamente. Tais condutas evidenciam quebra do dever de cooperação parental, violação do dever de transparência e clara afronta à função protetiva da guarda compartilhada”, diz o documento.

Segundo o documento, o marido de Ruth, David, teria relatado em audiência que a relação entre ela e Huff é ruim. “[Ela] vem agindo de forma unilateral ao pleno exercício da parentalidade […], desfigurando empartes o regime de guarda compartilhada e convertendo a convivência familiar em uma arena de desinformação”, afirma o processo.

Segundo os documentos, dona Ruth teria supostamente, por exemplo, orientado funcionárias a não avisar Murilo sobre uma ocasião em que Léo estava tomando antibióticos. A justificativa dela, segundo o processo, teria sido que Murilo “tentaria se meter” na situação de forma julgada por ela como inadequada.

Dona Ruth
(Crédito: Reprodução/Instagram @donaruthoficial e @murilohuff)

A decisão judicial interpretou ainda que dona Ruth fazia uma tentativa de “sabotagem”, fazendo Léo acreditar que o cantor não é um “pai competente”. Isso foi avaliado pela Justiça como ação de alienação parental.

Por fim, a decisão cita até mesmo uma possível conduta inadequada de dona Ruth com o neto em benefício próprio. “A ruptura da confiança entre os guardiões, a conduta, a princípio, prejudicial da avó materna (negligência médica e à utilização indevida da criança para fins próprios), constituem circunstâncias que violam frontalmente os princípios do direito da criança e do adolescente”, diz o documento.

O que diz dona Ruth

Desde que Léo foi morar com o pai por determinação judicial, dona Ruth deu entrevistas nas quais diz estar vivendo um luto pela separação. Além disso, ela também julgou como “absurda” a decisão de que ela, a partir de agora, só pode visitar o neto a cada 15 dias.

dona ruth com léo
Murilo e dona Ruth com Léo (Crédito: Reprodução/Instagram @donaruthoficial)

Procurada por Zappeando, a mãe de Marília Mendonça não se manifestou, e o espaço segue aberto para um pronunciamento de Ruth. A outros veículos, a equipe dela teria afirmado que ela pretende recorrer da recente decisão judicial por ter “provas” que podem mudar o rumo do processo.

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