Pai biológico de Luana Piovani abriu mão do “pátrio poder” para não pagar pensão

Luana Piovani foi adotada pelo padrasto após atitude do pai para não pagar pensão em sua infância

Luana Piovani compartilhou publicamente um episódio marcante de sua infância, envolvendo seu pai biológico, Cassiano Leite, que abriu mão do “pátrio poder”, ou seja, da paternidade, apenas para não pagar pensão.

Como resultado da atitude, a atriz foi adotada pelo seu padrasto, Valter Piovani. O segundo pai, da mesma forma, fez questão de entrar na certidão de nascimento de Luana, que ainda era bem pequena quando tudo aconteceu. Entenda!

Pai biológico de Luana Piovani abriu mão da paternidade

Durante entrevista no quadro Pode Perguntar, do Fantástico, Luana Piovani expôs esse momento difícil de sua vida. “O meu pai não queria pagar pensão e o advogado da minha mãe sugeriu que ele abrisse mão do pátrio poder”, contou.

“Se ele não é meu pai não precisa pagar pensão. Minha mãe disse que ele jamais ia aceitar. E ele imediatamente aceitou. No que ele sai da minha certidão de nascimento, meu pai, que a vida toda me criou, entra e me aborda. Eu viro para a minha mãe e falo ‘mãe, o meu pai me deu?'”.

Luana Piovani no “Fantástico” (Crédito: Reprodução/Globoplay)

“E aí eu tenho uma crise de choro. Toda vez que meu pai vinha me visitar, com meus irmãos e a esposa nova e ia embora, com aquelas crianças, eu chorava muito. ‘Por que eu nunca estou nesse colo?'”, relembrou a atriz, que na época tinha dez anos.

Luana Piovani afirmou que iniciou terapia aos 19 anos e, posteriormente, psicanálise aos 29, o que a ajudou a lidar com os traumas da infância: “Com a graça de Deus, pegou esse trauma e toda cagada que que meu pai biológico fez e sai no xixi”.

A atriz é fruto do relacionamento de Cassiano Leite com a mãe, Francis Margarete Afonso, que se casou novamente com Valter, quando a filha tinha dois anos. Uma vez que Luana ainda era bem pequena quando se conheceram, o padrasto desempenhou um papel fundamental em sua criação.

O que o pai de Luana declarou sobre o assunto

Em 2013, durante o “Domingão do Faustão”, Luana Piovani participou do “Arquivo Confidencial”. Em depoimento gravado para ir ao ar em rede nacional, Cassiano afirma não saber o que estava fazendo quando abriu mão da paternidade.

“Fui para Jaboticabal para fazer uma averiguação da pensão alimentícia. O advogado que foi comigo aceitou a sugestão de outro advogado, de eu abrir mão da paternidade dela. E eu abri. Eu não sabia o que viria a ser isso. Não tem nada que pague a ausência de um pai ou de uma mãe”.

Luana Piovani chora ao falar do pai (Crédito: Reprodução/Globo)

“Agradeço ao Valter por ter sido um pai para ela. A gente tem um bom relacionamento. Eu já conheci o Dom, meu neto, mas não foi fácil. Eu sou amigo dela. Acho que o melhor amigo que ela vai ter. Não sei se ela acha isso de mim, mas quero que ela sabia que eu estou pronto para o que aparecer”, declarou.

“Era muito pequena e meus pais divergiam muito sobre essas coisas de pensão. Vez ou outra lá ia eu para o Juizado de Menores por isso. Isso era muito sofrido. Lembro que dessa vez eu pensei que fosse só mais uma das vezes”, comentou a atriz, em seguida, reforçando se sentir rejeitada várias vezes.

“Eu dei uma sorte muito grande, que é minha mãe ter escolhido o Valter. Eu tenho respeito e carinho pelo meu pai biológico, mas o Valter me encheu de amor, de carinho, corrigia minha lição, me levava para empinar pipa. Subverti essa dor e me senti agraciada por Deus por ter dois pais”.

Luana Piovani escolheu o padrasto como pai

Durante vídeo gravado para o seu canal do YouTube, em 2017, Luana garantiu que Valter é seu verdadeiro pai. A atriz, além disso, comentou que mantinha contato com Cassiano, encontrando o biologico algumas vezes no ano.

Luana Piovani, Valter e Francis (Crédito: Reprodução/Instagram @luanapiovani)

“Todas as memórias que eu tenho de alguém me ensinando o que é certo e errado, me dando comida na boca, me levando pra escola é esse meu pai. O biológico tenho contato, sempre tive, mas é um pai de fim de semana, de encontrar três, quatro vezes por ano, que eu tenho muito carinho, muito respeito”.

“Eu perdi meu pai biológico e meu pai, que era então um padrasto, vira meu pai oficial, porque a gente faz um processo de adoção. Eu sou uma pessoa adotada, não exatamente com histórico que as pessoas têm. Mas eu conheço essa palavra desde muito nova, sempre soube o que ela significa”.

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