O caso de Eliza Samudio, que engravidou do goleiro Bruno, também seu assassino, surpreendeu o mundo todo em 2010
Um dos crimes mais impactantes da história do Brasil ganhou um documentário original na Netflix chamado “A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio”. As imagens seguem o assassinato brutal, cometido em 2010, pelo goleiro Bruno Fernandes, que matou Eliza Samudio, mãe de um filho do ex-atleta. Relembre a história real!
O Caso Eliza Samudio: relembre o que aconteceu
Eliza vivia um relacionamento conturbado com Bruno, de quem engravidou em maio de 2009, momento em que o goleiro vivia o auge de sua carreira no Flamengo. A modelo, no entanto, passou a ser alvo de ameaças e chantagens frequentes do companheiro.
Na época, Bruno era noivo e mantinha relacionamento extraconjugal com Eliza, negando ser o pai do bebê. Durante a gravidez, a vítima registrou vários boletins de ocorrência contra o goleiro, porém, teve o pedido de medida protetiva negado.
Apesar do clima de tensão, Bruninho nasceu em fevereiro de 2010, pouco antes do desaparecimento de sua mãe. Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 e nunca mais foi vista. Contudo, o último relato de uma possível aparição da vítima foi no sítio de Bruno, em Minas Gerais.
Confirmando as suspeitas, peças de roupa da modelo e fraldas foram achadas no local, enquanto Bruninho estava em Belo Horizonte. De acordo com versões de envolvidos no caso, Eliza teria sido estrangulada, morta e esquartejada.
Os criminosos revelaram ainda que os restos mortais da modelo foram concretados. Entretanto, apesar dos indícios, a polícia nunca conseguiu encontrar o corpo de Eliza, mas capturou alguns suspeitos de terem ajudado a viabilizar o homícidio.
Responsáveis pela morte de Eliza Samudio
As investigações, eventualmente, começaram a apontar para Bruno, uma vez que o primo dele, de apenas 17 anos, confessou ter ajudado no sequestro de Eliza. O goleiro recebeu condenação de 22 anos e 3 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado de Eliza.
Em 2018, o ex-Flamengo passou para o regime semiaberto e está em liberdade condicional desde janeiro do ano passado. O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, ajudou a atrair a vítima e respondeu por 22 anos de prisão pelo assassinato de Eliza.
Da mesma forma, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, cumpre sentença de 15 anos de prisão por homicídio, sequestro, cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.