Camila Kashiura, campeã de “Ilhados com a Sogra 2”, expôs tudo que envolve o confinamento no bunker nos bastidores do reality show
A campeã de “Ilhados com a Sogra 2”, Camila Kashiura, entregou detalhes dos bastidores do reality show da Netflix, incluindo o fato de que ela e seu então marido, Miguel Filpi, já estavam separados na época em que o programa foi ao ar. A ex-participante fez várias revelações em seu perfil do TikTok ao responder dúvidas dos fãs.
“Ilhados com a Sogra 2”: Camila Kashiura faz revelações dos bastidores
Experiência no bunker
Questionada sobre onde dormiam, Camila confirmou que ficavam alojados no próprio bunker. “Não tem um lugar que, na hora que a gente entra, aparece os colchões no chão, algumas camas e tudo mais, no cantinho do bunker? Era exatamente ali que a gente dormia, a gente não saia de lá para ir para outro lugar”.
“Tem muita gente que inventou falando que a gente não ficava lá e que a gente ia para um hotel dormir, é mentira. A gente não vai para hotel nenhum. A gente fica todo tempo da gravação nesse cenário do bunker, dormindo lá, acordando lá, tudo no mesmo lugar. Nas cenas dá para ver os colchões”.
A campeã da segunda temporada detalhou, em seguida, como eram feitas as divisões dentro do bunker. “No chão, seria o rústico, em uma muretinha um pouco mais alta, seria o básico e no que está no alto, dentro de um buraco assim, que é uma cama bem mais grossa na verdade, seria o VIP. A gente tem que acompanhar a mesma classificação dos quartos que eles fazem na Vila. Conforme altera na Vila, altera no bunker”.
Existia alguma pausa?
Em outro vídeo gravado na rede social, Camila confirmou que ficavam, sim, 24 horas confinados no bunker, sem nenhuma “saidinha”. A campeã da segunda temporada explicou que, como resultado, os laços formados dentro do confinamento ficavam ainda mais fortes.
“A gente ficava 24 horas por dia, sim, dentro do bunker. Sem fazer absolutamente nada. Por isso que os vínculos, as conversas e as conexões no bunker acabam sendo um pouco diferentes da Vila. Por que a gente tem que encontrar alguma coisa para fazer o dia inteiro”.
“Não que na Vila eles tenham coisa para fazer, mas tem muito mais gente em contato, tem muito mais ambiente, o nosso era só aquele espacinho e acabou”, justificou. “A gente tem que tirar coisa até do rabos para se ocupar ali entendeu, então a gente acaba tendo uma troca de informações de vida e tudo mais, muito maior”.
“Você acaba estreitando mais as relações justamente porque você tem muito mais tempo em contato só com aquelas pessoas e não tem mais o que fazer. A gente ficava 24 horas dentro desse espaço, dentro do bunker, a gente saia para fazer provas, na minha temporada, por exemplo, teve pouquíssimas provas em conjunto”.
A ex-participante aproveitou para expressar sua indignação. “Eu achei bem injusto. Na primeira temporada, eles viam o tempo todo as famílias, na nossa não. Foi muito raro de acontecer. As dinâmicas a gente não participava, as provas a gente não participava, então a gente ficou muito longe. A gente saiu só quando teve prova e a gente teve duas saídas de banho de sol de 10 minutos. É isso que a gente teve de saída”.
Como era a alimentação no bunker?
De acordo com Camila, a produção mandava marmitas para consumirem dentro do local. “A gente comia marmita. Davam marmita de café da manhã, almoço e janta para a gente. A gente tinha acesso a algumas comidinhas dentro do próprio bunker”.
“Acho que dá para ver nas gravações que tem um frigobar ali no cantinho, tem alguns pontinhos, onde ficavam amendoins, bolacha, essas coisas assim, então a gente tem acesso a isso, mas comida, comida mesmo eles mandavam por marmitas naqueles potes de metal de marmita mesmo”.
Questionada sobre o motivo da Netflix não mostrar a alimentação, Camila opinou que acredita que “não faz sentido montarem uma estrutura de cozinha dentro do bunker porque é muito pequeno”. “É inviável a questão do espaço e outra coisa. Tem muita coisa para se mostrar. Muita coisa. Mostrar a gente comendo acho que seria uma coisa meio que desnecessária. Não teria muito por que. Acho que teve uma ou duas cenas que aparece a gente conversando alguma coisa e alguém comendo na marmita, mas é muito rápido”.
“Tem muito conteúdo para ser mostrado, então mostrar a gente comendo acho que não é uma coisa muito interessante de aparecer ali. Sem falar que na Vila, como tem mais gente, acaba gerando mais conteúdo porque tem mais interações de pessoas, então acaba tendo mais coisas para serem mostradas do que no próprio bunker mesmo. No bunker, a gente acaba ficando só naquele espaço, não tem lugar para ir, não tem tanta dinâmica para ser mostrada. Quando mostra, são coisas pontuais”.
O bunker de “Ilhados com a Sogra” fica embaixo da terra?
Uma outra curiosidade dos fãs envolve a localização do bunker que, segundo Camila, não fica embaixo da terra, apesar de ser uma representação fiel. “Não é embaixo da terra. Isso é uma coisa que muita gente pergunta. Ele é um cenário. Pensa que você pega um estúdio, você fecha esse estúdio, montado como se fosse uma tenda, e aí dentro da tenda monta o estúdio, que tem todos aqueles itens que você entra, realmente sente e parece que está em um bunker, mas você não está em baixo da terra”.
“É a mesma coisa que você montar um cenário para uma novela. Eles não montam tipo um quarto inteiro, com banheiro, ou uma sala inteira com cozinha, com várias coisas. É a mesma coisa. Só que a diferença é que, em uma novela, o cenário fica aberto e as câmeras ficam ali com tudo aberto, lá a gente tinha um estúdio, onde ficava tudo fechado, então a gente não tinha entrada de sol, de absolutamente nada”.
“As câmeras ficavam nos cantos. Tem algumas partes da parede que encaixa a câmera, mas o cenário em si não é em baixo da terra. Eles não teriam por que construir um espaço em baixo da terra para gravar um reality, mas eles montam tudo aquilo como se fosse realmente um bunker e você sente que está dentro de um bunker. É tudo cenográfico”, acrescentou, por fim.
Netflix dá roupas para os participantes?
Em mais uma pergunta da audiência, Camila esclareceu se as roupas da cor do time são fornecidas pela produção ou levam de casa. “Uma parte a gente leva e outra parte a Netflix fornece pra gente usar durante as gravações. Então, antes da gente entrar, eles fazem uma seleção entre as roupas que são permitidas de entrar, que não tem relação com a cor da família ou roupas mais neutras, tipo branco, preto, que não interfere na cor de outra família e aí, eles também fornecem outras peças de roupa”.
“Então o que vocês veem é um mix. Tem vezes que vocês veem a gente com roupas que são nossas, tem vezes que são roupas deles, tem vezes que são roupas misturadas, tem peças nossas, peças deles, mas é basicamente assim. A gente leva e uma parte também eles dão. Não tem isso de dar dinheiro para comprar roupa, nada do tipo”.
As três temporadas de “Ilhados com a Sogra” estão disponíveis na Netflix.

