Estreia original do Globoplay, a série “Dias Perfeitos” adapta o livro de Raphael Montes com algumas diferenças
“Dias Perfeitos”, baseada no livro homônimo de Raphael Montes, mantém a essência do suspense psicológico, mas apresenta algumas diferenças cruciais para adaptar a história ao formato audiovisual. A série brasileira do Globoplay promove algumas reviravoltas que afetam, sobretudo, o ritmo da narrativa.
Confira as diferenças entre a série e o livro!
“Dias Perfeitos”: diferenças entre a série e o livro
Mudança de perspectiva em “Dias Perfeitos”
Enquanto o livro é focado no ponto de vista de Téo (Jaffar Bambirra), a série também dá espaço para Clarice (Julia Dalavia), jovem sequestrada por ele. A mudança tem como objetivo oferecer ao público diferentes perspectivas sobre os mesmos acontecimentos.

“Trazer o ponto de vista da Clarice foi importante para a personagem não ser apenas uma vítima”, explicou a roteirista Cláudia Jouvin, ao Gshow. “Esse ponto de vista, além de enriquecer a trama, se mostrou essencial para construir uma personagem forte e atual, apesar de tudo o que acontece com ela na história”.
Destaque para mais personagens
A nova versão de “Dias Perfeitos” abre espaço para maior desenvolvimento e profundidade de personagens secundários, como, por exemplo, Breno (Elzio Vieira) e Laura (Juliana Gerais), com influência direta nos rumos da trama.

“Essa construção desses outros personagens servem para equilibrar com o o que é pesado na história. Eles são a esperança”, refletiu Cláudia. “A gente torce para que esses personagens façam alguma coisa para acabar com aquele ciclo de violência”.
Téo mais violento na série “Dias Perfeitos”
Uma mudança perceptível aos fãs, antes mesmo da estreia, envolve a personalidade de Téo que, na Netflix, se transforma em uma versão ainda mais violenta e com um histórico maior de crimes, em comparação ao livro de Raphael Montes.

“Na minha cabeça, o Téo, no livro, é um personagem que passa muito mais como alguém comum. Ele é quase ordinário, invisível em algum lugar. E eu achei brilhante como a atuação do Jaffar Bambirra, a direção da Joana Jabace e o próprio texto da Claudinha Jouvin, construíram um Téo com traços mais marcados de psicopatia. Então, ele desde o início já é bem estranho”, comentou o autor.
“Dias Perfeitos” ganha um novo final
A série vai ganhar um final inédito que promete surpreender os fãs da obra original. “O último episódio da série é uma trama pós-livro”, revelou Raphael Montes. “É interessante que as histórias sejam complementares e não idênticas”.
“Dias Perfeitos” está disponível no Globoplay para assinantes.

