A série “Corpo em Chamas”, da Netflix, é inspirada em fatos reais e conta a história de um dos crimes mais famosos da Espanha, ocorrido em maio de 2017.

Baseado no “Crime da Guardia Urbana”, como ficou conhecido o assassinato de Pedro Rodríguez, um agente da Guarda Urbana de Barcelona, o seriado expõe, entre outros fatos, como Rosa Peral, companheira da vítima, e seu amante foram condenados pelo delito.
Rosa Peral tentou impedir estreia de “Corpo em Chamas”
Após o julgamento, Rosa Peral e seu amante, Albert López, foram condenados a 25 e 20 anos de prisão, respectivamente, além de pagarem uma indenização para a família da vítima, avaliada em 885 mil euros.
Na prisão, ciente da produção de “Corpo em Chamas”, Rosa Peral tentou impedir o lançamento da série estrelada por Úrsula Corberó. Segundo informações do jornal espanhol Metropoli Abierta, a condenada solicitou a suspensão da estreia para que pudesse ver o conteúdo e avaliar se seu direito à honra havia sido violado.

A condenada pelo crime entrou com dois processos na Justiça, mas ambos foram negados, permitindo assim que a Netflix lançasse o seriado. Além disso, nem ela nem López vão receber nenhum tipo de remuneração por conta da atração.
A pedido do advogado da vítima, o Tribunal de Barcelona anunciou que confiscará qualquer possível indenização ou remuneração que os dois condenados possam receber em decorrência da série.

Desde sua condenação, Rosa Peral não deixou a cadeia nem uma vez, se tornando uma figura conhecida dentro da prisão. Depois de se envolver em brigas com detentas, ela foi transferida para a penitenciária de Tarragona, uma das mais seguras da Espanha.