“Ángela” retrata de forma fiel e sensível um relacionamento abusivo e perigoso em história que poderia ser real
“Ángela“, minissérie espanhola em alta na Netflix, emocionou e chocou a audiência com representação visceral de um relacionamento abusivo. A intensidade e o realismo da trama da protagonista, que sofre agressões físicas e psicológicas do marido, despertaram dúvidas se a produção se baseou em uma história real.
Entenda!
“Ángela”, da Netflix, é baseada em história real?
A minissérie espanhola conta a história de Ángela (Verónica Sánchez), uma mulher respeitada e que aparenta ser feliz com seu marido Gonzalo (Daniel Grao). No entanto, longe das pessoas, ela sofre abusos físicos e psicológicos, temendo pela sua segurança e das duas filhas.
Eventualmente, a chegada de Edu (Jaime Zatarain), um homem de seu passado, desperta desejos esquecidos em Ángela, mas o perigo não para. A protagonista passa por uma série de reviravoltas, onde nada é o que parece, até ganhar um desfecho surpreendente.

Apesar de abordar um tema muito real, sensível e doloroso – a violência doméstica e psicológica – a trama em si não se baseia em uma história real específica ou em um caso verídico documentado. “Ángela” faz os espectadores crerem na veracidade de sua trama pela forma exata como expõe o ciclo de abuso.
A versão espanhola estreou, no entanto, como um remake da aclamada minissérie britânica “Angela Black”, lançada em 2021. Os roteiristas da produção original, Harry Williams e Jack Williams, contribuíram na escrita do novo projeto.

A minissérie retrata o que vivenciam muitas mulheres no ciclo de um relacionamento abusivo, que passa pela manipulação psicológica, isolamento, negação e gaslighting, onde a vítima se sente confusa e culpada. Por fim, ilustra os obstáculos emocionais, financeiros e sociais que impedem as vítimas de violência doméstica de deixar seus agressores.
“Ángela”, com seis episódios, está disponível no catálogo da Netflix.