Mascarado da novela “A Viagem” teve sua identidade revelada no final da trama e surpreendeu ao ter ligação direta com o passado de Carmem
Na reprise de “A Viagem”, exibida pela Globo no Vale a Pena Ver de Novo, um dos mistérios que volta a chamar a atenção dos fãs é a identidade do Mascarado. Silencioso e sempre escondido por uma máscara, o personagem intriga os telespectadores ao longo da trama. Mas a grande revelação nos capítulos finais envolve um segredo do passado de Carmem e traz um desfecho surpreendente.
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“A Viagem”: quem era o Mascarado?
O Mascarado, interpretado por Breno Moroni na novela “A Viagem”, é uma figura enigmática que surge ao longo da trama realizando performances circenses nas ruas. Com um visual misterioso e comportamento silencioso, ele chama a atenção especialmente das crianças e mantém o rosto coberto durante toda a novela, o que faz dele um dos grandes enigmas da história.
A identidade do personagem só é revelada nos últimos capítulos, em uma cena considerada uma das mais impactantes da novela exibida originalmente em 1994. Descobre-se que o Mascarado se chama Adonay e tem uma forte ligação com Carmem, vivida por Suzy Rêgo. Ele foi um antigo amor da personagem, mas desapareceu após sofrer um grave acidente de avião que desfigurou seu rosto. Com vergonha de sua aparência, Adonay optou por se afastar e viver no anonimato, escondido sob a máscara.
O segredo de sua identidade é um dos pontos altos do desfecho de “A Viagem”, principalmente pelo impacto que a revelação causa em Carmem. A personagem, que ao longo da trama demonstra grande sensibilidade, se vê dividida entre o passado e o presente. No entanto, mesmo após descobrir que o Mascarado é Adonay, ela não consegue retomar o relacionamento. As cicatrizes físicas e emocionais deixadas pelo acidente acabam se tornando um obstáculo intransponível.
No fim da novela, Carmem opta por seguir sua vida ao lado de Igor, personagem vivido por Jayme Periard, que surge na reta final da trama. A decisão marca o encerramento do arco do Mascarado, que permanece como uma figura simbólica da dor, do amor interrompido e da dificuldade de lidar com o que foge dos padrões visuais e emocionais.
Curiosamente, o personagem já existia na versão original da novela, exibida em 1975 pela TV Tupi, onde era chamado de Sombra. No entanto, segundo Solange Castro Neves, uma das roteiristas do remake de 1994, pouca coisa do personagem original foi mantida. O remake deu ao Mascarado uma história mais emocional e conectada diretamente a um dos núcleos centrais da novela.
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