Heloísa Perissé interpreta sua primeira vilã, Zulma, em “Êta Mundo Melhor”, celebrando a conquista
Heloísa Perissé vive a primeira vilã de sua trajetória de mais de 30 anos em “Êta Mundo Melhor”. Na trama que substitui “Garota do Momento” nas telinhas da Globo, a atriz interpreta Zulma, dona de um abrigo, que, no entanto, maltrata os pequenos e impede Candinho (Sergio Guizé) de reencontrar o filho.
Heloísa Perissé vive primeira vilã em “Êta Mundo Melhor”
Descrita como uma “vilã com toques de humor”, Zulma é dona de um abrigo chamado Casa dos Anjos. Eventualmente, o filho de Candinho, Samir (Davi Malizia), acaba sendo criado por ela após a morte de Filó (Débora Nascimento).
Cruel e manipuladora, Zulma obriga os menores a costurarem, bordarem e encadernarem os livros que vende. Quando recebeu o convite para o elenco, Heloísa nem acreditou que finalmente viveria uma vilã.
“Como sempre tive o humor como característica muito forte, talvez nunca tenham pensado em mim como uma vilã”, declarou a atriz, sobre a demora para ter um papel de antagonista, em entrevista para a Quem.
Apesar disso, Heloísa, aos 58 anos, não poderia estar mais empolgada com a oportunidade. “Estou muito feliz de poder fazer um personagem que vou mesclar tudo isso, com um sabor agridoce, que é um dos que mais amo”.
Na novela novela, Heloísa divide a cena com dez atores-mirins, todos maltratados por Zulma. “A preparação para a personagem foi bastante peculiar. É realmente minha primeira vilã”.
“É uma vilã que maltrata crianças Isso tem um peso danado… Ao mesmo tempo que tem esse peso, eu precisei buscar uma leveza”, declarou, em seguida. “Durante a fase em que estávamos estudando a personagem, chegamos à conclusão que a Zulma é uma criança ainda e, no passado, foi uma criança sofrida”.
Heloísa, por fim, comentou a dualidade de Zulma, que descreve como uma vilã egoísta. “Como todo ser humano, ela tem um lado bom e um mal. A vilania dela pode vir com humor, com mais inocência. Ela é vilã no sentido de ser uma pessoa extremamente egoísta, tem uma necessidade absurda de pensar só nos seus interesses”.