“Não conseguia sair na rua”: como Regiane Alves se superou para papel em “Cabocla”

Regiane Alves mudou totalmente o foco da atuação ao emendar “Cabocla” em “Mulheres Apaixonadas”

Regiane Alves passou por momentos tensos pouco antes de entrar no ar em “Cabocla”. Antes de interpretar mocinha no remake de 2004, a atriz estava no ar como a Dóris de “Mulheres Apaixonadas” (2003) e mal conseguia sair na rua por ataques do público que não separava ficção e vida real.

Regiane Alves sofreu antes de estrear na novela “Cabocla”

Atualmente no ar da “Edição Especial”, na Globo, “Cabocla” mostra Regiane Alves no papel de Belinha. A mocinha doce e apaixonada, que se encanta por Neco (Danton Mello), luta pelo romance.

Em contrapartida, Regiane viveu uma grande vilã, Dóris, em “Mulheres Apaixonadas”, que cometia maldades sem pensar, surpreendendo pela forma fria e calculista que lidava com o mundo ao redor.

Belinha (Regiane Alves) em “Cabocla” (Crédito: Globo/ Zé Paulo Cardeal)

A atriz, no entanto, recebeu convite para viver mocinha, em papel bem diferente. Tudo aconteceu em março de 2004, apenas seis meses após “Mulheres Apaixonadas” sair do ar.

Como resultado, Regiane ainda estava tentando superar ataques do público quando começaram as gravações. “É pura e delicada, enquanto Dóris tinha aquela energia explosiva, para fora”, defendeu a atriz, ao jornal Zero Hora, no mesmo ano.

Para “Cabocla”, a atriz colocou megahair e fez aulas de piano, equitação e caligrafia, superando a personagem anterior, que gerou várias consequências em sua carreira.

Dóris (Regiane Alves) em “Mulheres Apaixonadas” (Crédito: Globo/João Miguel Júnior)

Em entrevista ao Na Telinha, em 2020, Regiane contou o que passou ao se entregar totalmente para viver Dóris. “Não conseguia sair na rua quando cenas um pouco mais pesadas passavam na TV. Era como se eu estivesse no meio de um furacão”.

A repercussão, além disso, levou Regiane a ser convidada para o lançamento da Subcomissão do Idoso, pelo Senado Federal, ao lado de outros atores de “Mulheres Apaixonadas”. Em seguida, em outubro de 2003, foi promulgado o Estatuto do Idoso, impulsionado pela trama da Globo.

“Cabocla”