Produzida pela HBO em parceria com a Conspiração Filmes, a série “Mandrake” foi um dos raros casos de séries nacionais realmente empolgantes do começo ao fim. Atores bem escalados, química entre os principais personagens e boas adaptações da obra literária de Rubem Fonseca fizeram da série um sucesso no biênio 2005/06.
#5 – Papel título
Marcos Palmeira está muito bem no papel título, o advogado criminalista Mandrake, que circula da alta sociedade às favelas cariocas com a mesma desenvoltura.
#4 – Impagável
Morto em 2015, Luís Carlos Miele brilha como o advogado veterano Leon Wexler, sócio de Mandrake. Sua postura debochada e boêmia, cheia de tiradas espirituosas é impagável.
#3 – Casos interessantes
Os episódios da série têm pouca relação entre um e outro, a não ser no que diz respeito aos personagens principais. As tramas que Mandrake precisa resolver a cada episódio são realmente interessantes e cheias de reviravoltas.
#2 – Verdade (nua) e crua
As feministas que nos perdoem, mas outra verdade sobre Mandrake é que a série merece nota alta por ser um desfile de mulheres maravilhosas. Invariavelmente com pouca roupa e em cenas interessantíssimas.
#1 – “Noir” carioca
Filmada em película, como no cinema de antigamente, e com cenas escurecidas, “Mandrake” acertou ao mostrar o Rio de um jeito mais “noir”, sem os clichês da praia, do sol, do banquinho, do violão.