Se você está assistindo ao remake da novela “Pantanal”, já deve ter percebido a versatilidade de Jesuíta Barbosa como ator. Muito antes de dar vida ao personagem Joventino no folhetim global, o pernambucano de 30 anos já passou por diversas produções de sucesso também nas telonas.
A quantidade de filmes nacionais que o ator participou ao longo dos anos surpreende. Vem descobrir mais sobre as produções de destaque que tiveram Jesuíta em seu elenco:
Melhores filmes estrelados por Jesuíta Barbosa
“Cine Holliúdy”
O longa-metragem de 2012, vencedor da categoria Melhor Comédia pelo Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (2014), se passa no interior do Ceará, nos anos 70. Na época, a TV tinha acabado de se popularizar nas casas, fazendo com que os cinemas ficassem mais vazios.
É aí que o dono do Cine Holiúdy, Francisgleydisson (Edmilson Filho) entra em ação para tentar manter a casa cheia. O filme é o primeiro da carreira de Jesuíta, que fez um papel menor de Acrísio.
“Malasartes e o Duelo com a Morte”
No filme, Jesuíta é o esperto Malasartes, acostumado a trapacear na vida para conseguir o que quer. O que ele não esperava era ter que encarar Próspero (Milhem Cortaz) que não aceita que ele namore com Áurea (Isis Valverde) de jeito nenhum.
Além disso, Malasartes ainda tem que tentar fugir da própria Morte (Júlio Andrade) encarnada. O longa-metragem foi premiado por Melhores Efeitos Visuais, no Prêmio Guarani em 2018, ano seguinte ao seu lançamento, que aconteceu em 2017 e deu o que falar.
“O Auto da Boa Mentira”
A produção, que aborda a mentira como temática, tem ligação com o famoso “O Auto da Compadecida”, do escritor brasileiro Ariano Suassuna. Lançado em 2021, o filme apresenta quatro contos diferentes, sendo um sobre um subgerente de RH, vivido por Leandro Hassum, que é confundido por um comediante.
Já o segundo conto traz uma jovem que não acredita em nada. A terceira história apresenta o relato de um gringo que finge ser roubado para se livrar de ir a uma festa, até que a mentira chega em Jesuíta Barbosa, intérprete do Chefia, o chefe do Tráfico. No último conto, uma jovem se envolve em confusão após contar inverdades em uma festa.
“O Grande Circo Místico”
O longa-metragem conta a história de 5 gerações de uma família circense. Na produção, o espectador é guiado pelo mestre de cerimônias Celaví (Jesuíta Barbosa), que mostra a inauguração do Grande Circo Místico em 1910, aos dias atuais.
A produção de 2018, que apresenta os Knieps e tem um final surpreendente, levou o Prêmio Guarani na categoria de Melhor Figurino — algo que foi pensado nos mínimos detalhes nos bastidores — em 2019.
“Praia do Futuro”
“Praia do Futuro” (2014) se passa nas belas paisagens do Ceará. Por lá, Donato (Wagner Moura) trabalha como salva-vidas, o que o torna motivo de admiração para seu irmão pequeno, Aryton (Jesuíta Barbosa).
Em um dos salvamentos que Donato conhece o alemão Konrad (Clemens Schick), que muda sua vida por completo. Nesse cenário, Aryton acaba partindo em busca do irmão nas ruas frias de Berlim. O filme garantiu a Jesuíta o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante em 2015, no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.
“Reza a Lenda”
Lançado em 2016, o filme se passa no Sertão nordestino, onde Ara (Cauã Reymond) é o líder de uma gangue de motoqueiros que busca por liberdade e justiça. O grupo traz, ainda, Severina (Sophie Charlotte) e Pica-Pau (Jesuíta Barbosa) como uma espécie de “cangaceiros modernos”.
Além da terra difícil, o grupo de motoqueiros ainda tem que lidar com o cruel Tenório (Humberto Martins), um dos poucos a ter poder e muito dinheiro. O sucesso com a crítica rendeu 7 indicações no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em 2017, mas acabaram perdendo para outras produções.
“Serra Pelada”
Lançado em 2013, “Serra Pelada” retrata a história do maior garimpo do Brasil, localizado no Pará, na Serra dos Carajás. O destino atraiu muita gente nos anos 80 e 90, em busca de ouro. No filme, Jesuíta dá vida ao jovem homossexual Navalhada, que responde com a mesma moeda às brutalidades locais.
“Tatuagem”
A história se passa em Recife em 1978, época em que a repressão da ditadura militar era latente. É aí que surge Fininha (Jesuíta Barbosa), um jovem militar que se envolve com o performista Clécio (Irandhir Santos), do grupo Chão de Estrelas. Com cores e muita liberdade, o jovem militar começa a se ver dividido entre dois mundos totalmente diferentes em que sua vida se encontra.
Premiadíssimo, o filme foi lançado em 2013 e contou com 9 consagrações, incluindo a de Melhor Ator para Jesuíta Barbosa no Festival de Cinema do Rio do mesmo ano. Irandhir, que voltou a dividir os holofotes com o ator no elenco de “Pantanal” (2022), também foi reconhecido como Melhor Ator, no Festival de Cinema de Gramado.