Ilha paradisíaca de Moana, apesar de não existir, teve forte inspiração em mitologia e cultura reais
“Moana”, com dois filmes lançados que se tornaram um grande sucesso, despertou curiosidade em torno da ilha paradisíaca que aparece na animação. Em ambas as produções, a protagonista vive aventuras ao longo do Oceano Pacífico, levando os fãs a se questionarem se o local existe, de fato, na vida real.
“Moana”: ilha paradisíaca da animação existe na vida real?
Na produção da Disney, Moana filha única do chefe de uma tribo na Oceania, de uma linhagem de navegadores, tem como missão proteger o seu povo e honrar o legado de seus ancestrais.
Quando os pescadores de sua ilha não conseguem pescar nenhum peixe e as colheitas falham, Moana descobre que o semi-deus, Maui, causou a praga ao roubar o coração da deusa Te Fiti.
Sem temer viagens marítimas, a jovem parte em uma jornada épica para ajudar a comunidade e entender seu passado. Apesar de parecer real, a ilha de Moana não existe fora da animação.
No entanto, os filmes “Moana – Um Mar de Aventuras” (2017) e “Moana 2” (2024) foram inspirados em locais reais ao longo do Oceano Pacífico, sobretudo as ilhas no Pacífico Sul e a região da Polinésia.
A cultura e mitologia polinésia, da mesma forma, teve influência na criação dos personagens. De acordo com a Variety, John Musker e Ron Clements, os diretores, viajaram com a equipe pelo Pacífico Sul.
“É um lugar lindo com pessoas lindas”, conta o diretor de arte dos personagens, Bill Schwab. “Nós dissemos, ‘Vamos tentar fazer com que pareça muito crível e específico para aquele lugar’. Este é um lugar real, um período real no tempo baseado em histórias, lendas e fatos reais. A especificidade de sentir que aquele lugar era muito importante”.
Inspirações para “Moana” vieram da cultura polinésia
Em entrevista ao Collider, Ron Clements também comentou mais sobre as inspirações. “Foi ideia de John Lasseter. Ele queria fazer um filme baseado no mundo das Ilhas do Pacífico e na mitologia, o que levou a fazer uma viagem para Fiji, Samoa e Taiti”, entregou.
“Essa foi realmente a base do filme, em termos de conexão com a navegação, a conexão das pessoas com sua ancestralidade e o respeito pela natureza. Muitas dessas ideias vieram daquela primeira viagem de pesquisa, e o filme foi fortemente inspirado por isso”.
“As pessoas que conhecemos permaneceram envolvidas com o filme, durante todo o processo de produção, para nos ajudar a capturar o máximo que podíamos, de todas as coisas maravilhosas que aprendemos e das pessoas maravilhosas que conhecemos”.