Alguns personagens são inesquecíveis para seus intérpretes pelas piores razões possíveis
Se um ator tem sorte, ele pode ir para o estúdio, fazer suas cenas e ir para casa. Outras vezes, contudo, ele pode passar por coisas mais complicadas: um diretor cruel, uma locação ruim, um roteiro péssimo ou uma crítica terrível pode derrubá-lo.
Veja alguns atores e atrizes que foram levados ao limite por suas atuações.
Atores levados ao limite
Björk
O filme intensamente melancólico de Lars Von Trier, “Dançando no Escuro”, foi uma experiência traumática para os espectadores, e o primeiro grande papel de Björk. Sua personagem, Selma, é uma das mais trágicas e desesperadas mulheres que já apareceram em tela. Isso a afetou tão profundamente, por exemplo, que ela desistiu de atuar.
A cantora discutia constantemente com von Trier e, logo depois que as filmagens acabaram, Björk se despediu dele cuspindo aos seus pés e pedindo para compor uma música para ele.
Shelley Duvall
Para dar ao “O Iluminado” o toque de terror psicológico necessário, o diretor Stanley Kubrick antagonizava seus atores. O roteiro do filme mudava com tanta frequência que Jack Nicholson parou de ler os rascunhos. Além disso, Kubrick isolou, intencionalmente, a atriz Shelley Duvall, e discutia com ela constantemente. Ela precisou repetir a cena com o taco de baseball 127 vezes, por exemplo.
Depois de tudo, Duvall mostrou a Kubrick tufos de cabelo que caíram de sua cabeça devido ao estresse constante durante as gravações.
Ian McKellen
A adaptação de Peter Jackson para o cinema de “O Hobbit” exigiu muita técnica para filmar, de um jeito convincente, humanos de tamanho padrão junto com Hobbits e anões simuladamente diminuídos. Para conseguir o feito, o ator Ian McKellen, o Gandalf, tinha que interagir constantemente com telas verdes ou em sets diferentes do que seus pequenos amigos. Durante as filmagens, McKellen reclamou, dizendo que “não foi por isso que eu virei um ator”. Ele, contudo, esqueceu que seu microfone ainda estava ligado e a equipe toda o escutou.
Martin Sheen
As filmagens de “Apocalypse Now” estava tão enterrada em dificuldades que acabou se tornando lendária. De tufões a um morbidamente obeso Marlon Brando, tudo sobre a obra-prima de Francis Copolla foi perigoso e frustrante.
Em uma das cenas, Martin Sheen perde a cabeça enquanto bêbado, quebrando um espelho e aparecendo todo ensanguentado. Mais tarde, foi revelado que a maior parte dessa cena aconteceu espontaneamente, e Sheen perdeu a cabeça por uma combinação de drogas, álcool e exaustão.
Jake Lloyd
As pessoas podem pensar que ser um Darth Vader criança abriria todos os tipos de possibilidade, mas a crítica negativa de “Star Wars I – Ameaça Fantasma” arruinou o ator Jake Lloyd, que interpretava Luke Skywalker, de acordo com o próprio.
Depois de aparecer no filme, ele foi muito ridicularizado na escola, até que abandonou definitivamente a atuação. Até hoje, Lloyd fica constantemente incomodado quando está cercado por câmeras.
Greta Garbo
Depois de ver um declínio em sua estelar, mas breve, carreira, Greta Garbo precisava de ajuda. Como solução, a MGM tentou revitalizar a popularidade da atriz colocando-a em papéis de comédia, diferente das personagens frias pelas quais ela era conhecida.
Seu segundo filme de comédia, “Duas Vezes Meu”, no entanto, foi tão odiado pela crítica que levou Garbo a se isolar permanentemente. Ela ficou em reclusão por cinquenta anos, recusando qualquer publicidade ou ofertas de papéis até sua morte, em 1990.
Kim Basinger
O longo colapso de Kim Basinger começou durante as audições para o filme “9 ½ Semanas de Amor”, quando os produtores do filme pediram que ela fizesse uma cena como uma prostituta desesperada. Depois de chorar em seu carro e decidir que não aceitaria o papel, ela voltou atrás e fez o filme.
O diretor Adrian Lyne continuou a antagonizar e isolar Basinger enquanto ele filmava as cenas em ordem, evocando os efeitos de um colapso de verdade em Basinger, anos antes de um casamento com Alec Baldwin que causaria o mesmo efeito.