Joana Solnado, atriz portuguesa que já fez outras novelas brasileiras na Globo, retornou em “Êta Mundo Melhor” após convite especial
Joana Solnado tem se destacado em “Êta Mundo Melhor” no papel da trambiqueira Inês, a nova parceira de crimes da temida vilã Sandra (Flávia Alessandra), que retorna como sua aliada ao Brasil. A atriz portuguesa, que vive há três anos no Brasil, tem recebido elogios pela entrega ao desafio.
“Êta Mundo Melhor”: atriz portuguesa se destaca como Inês
Inês, uma portuguesa esperta e sem escrúpulos, surge na trama após Sandra a flagrar cometendo um roubo em Paris. A vilã, de volta ao Brasil em busca de vingança e de olho na herança de Candinho (Sergio Guizé), encontra em Inês a aliada perfeita para seus planos perversos.
Em entrevista recente divulgada pela Globo, Joana Solnado, filha de uma brasileira com um português, comentou como recebeu o convite para “Êta Mundo Melhor”. Atualmente, a atriz se divide entre o Brasil e Portugal para cumprir uma agenda de gravações.

“Fui a Portugal filmar a série Marquesa de Alorna e, no fim das filmagens, a Dani Ciminneli, produtora de elenco da novela, me ligou dizendo que propôs o meu nome e que a Amora (Mautner), o João Paulo Jabur e a Luciana Flores queriam muito que eu fizesse a dupla da Flávia Alessandra, na sua grande e esperada volta à novela. Li os capítulos e gostei de cara da Inês”.
Morando no Rio de Janeiro, a atriz é casada com o brasileiro Vinícius Mariano e deu à luz Amora, sua segunda filha, em janeiro deste ano. Nascida em Lisboa, em Portugal, Joana, de 42 anos, também é diretora e ficou conhecida pelo seu trabalho em títulos como, por exemplo, “Morangos com Açúcar” (2003), “Equador” (2008) e “Sentimentos” (2009).
“Êta Mundo Melhor!” é a sexta novela de Joana Solnado no Brasil. O primeiro papel no país, no entanto, foi em “Como Uma Onda”, de 2004. Depois, fez participações em “Revelação” (2008), do SBT; “Liberdade, Liberdade” (2016), “Novo Mundo” (2017) e “Travessia” (2022), da Globo, além de “Dona Beja”, que já foi gravada, mas só estreia na HBO Max em 2026.

Joana Solnado elogia Flávia Alessandra
As gravações, de acordo com Joana, estão em ritmo animado e cercadas de reencontros. “O ambiente é muito bom e os profissionais incríveis. Estou revendo pessoas com quem já trabalhei, como o João Paulo Jabur e a Dani Ciminneli. No meu primeiro dia, gravamos com a Amora e foi incrível. Fiquei encantada com a visão e a grandiosidade com que ela dirige”.
Para a atriz portuguesa, Flávia Alessandra se tornou uma grande parceria de cena e as duas se divertem com as maldades da dupla que interpretam. “A parceria com a Flávia está maravilhosa, desde o primeiro dia tivemos uma química muito boa em cena e fora dela também. É uma atriz incrível”, opinou Joana.

A atriz, por fim, adiantou que Inês reserva algumas camadas de mistério. “A Inês é uma mulher misteriosa que não olha os meios para atingir os fins. Fascinada por Sandra e por suas estratégias maquiavélicas, faz tudo para ficar ao lado dela e compactua com seus planos. Mas Inês guarda grandes segredos”.
Joana comentou ainda sobre a mudança que a maternidade, agora com a segunda filha, trouxe para a sua vida. “Desde a gravidez, senti uma vontade muito grande em compartilhar meus estudos em saúde mental, e direcionei-os para grávidas e mães. Me dediquei a isso durante a gravidez e o puerpério”.
“Aos 5 meses da Amora recebi o convite para fazer a Madame T. em Lisboa e fui filmar com a família. Foi lindo. Amo o que faço, tanto como atriz quanto como facilitadora de práticas integrativas. Poder atuar nas duas vertentes e ainda seguir dando toda a atenção para minhas filhas é ouro sobre azul”.
Joana Solnado sobreviveu à doença misteriosa
Joana revelou publicamente que, na adolescência, sofreu morte clínica, que é quando o coração para de bater e a pessoa para de respirar por alguns instantes. Apesar disso, como parte de um milagre, a atriz sobreviveu e se recuperou bem, mas ninguém sabe explicar o que aconteceu.
“A minha mãe era cética, daquele tipo que não acreditava em nada. Eu tive uma doença que até hoje ninguém sabe explicar, que resultou numa morte clínica. Esse foi um momento de grande virada para toda a família, mas especialmente para ela, que encontrou na espiritualidade várias respostas e um novo caminho de vida, uma nova filosofia”, relembrou a atriz, em entrevista ao jornal O Globo.

“Fiquei boa, nunca mais tive nada, graças a Deus. Eu confesso que falo disso quase de uma forma terceirizada, porque lembro, mas não tenho a vivência que minha mãe teve. Ela, sim, com os olhos cheios de lágrimas, sempre relembra com muita emoção”. Alexandra Solnado, mãe de Joana, se interessou por espiritualidade após o drama. Como resultado, se tornou uma renomada autora de livros sobre o assunto.