Claudia Ohana, aos 62 anos, fez um novo desabafo sobre etarismo, destacando sua postura contra os estigmas relacionados à idade
Claudia Ohana, aos 62 anos, voltou a se manifestar sobre o etarismo em uma entrevista ao videocast Bonita de Pele. A atriz, que protagonizou um protesto contra o preconceito relacionado à idade na Avenida Paulista em março de 2025, falou com entusiasmo sobre o evento e a importância de lutar contra os estigmas de envelhecimento na sociedade.
Claudia Ohana volta a desabafar sobre etarismo
No protesto realizado em março, Claudia Ohana se destacou ao usar um vestido curto e cartazes contra o etarismo, em uma atitude ousada e desafiadora. “Eu fui na cara de pau, com vestidinho curtinho, falando: ‘Não estou velha nada, estou na pista’. Foi numa intenção de chamar as mulheres da minha idade, falar: ‘Gente, vamos nos cuidar, vamos botar a beleza para fora, vamos nos sentir’. E eu fui na cara e na coragem. Fui curtindo desfilar na avenida Paulista com minha plaquinha, minha pequena revoluçãozinha”, relatou, explicando a motivação por trás de sua ação.
Claudia enfatizou que não se considera velha e reflete sobre a conotação negativa da palavra “velha”. Para ela, a palavra é frequentemente usada de forma pejorativa, associando envelhecimento à decadência.
“Eu não me sinto velha. O que é ser velha? Quando as pessoas usam a palavra ‘velha’ no pejorativo, é usada para agredir, xingar, precisa ser repensado [o sentido da palavra]. Mas [se] a pessoa se acha velha, assume ‘eu sou velha’, OK. Todo mundo tem o direito, mas a palavra velha está ligada à decadência, ao final, à morte, usada de forma pejorativa”, afirmou a atriz.
Por fim, ela comentou sobre o impacto de sua luta contra o etarismo, mencionando como os haters tentam usá-la como um ataque, chamando-a de velha. Ela reflete sobre o inevitável processo de envelhecimento e reafirma sua postura.
“Os haters, quando querem me agredir, me chamam de velha, e eu não acho que sou velha. Eu estou mais velha, sim, mas estamos todos o tempo todo mais velhos, o tempo não para”, concluiu Claudia, reafirmando seu posicionamento contra o preconceito etário.