Diferenças entre “Corpo em Chamas” e a história que inspirou série da Netflix: o que é e não é real

“Corpo em Chamas”, uma das séries que mais está em alta na Netflix, foi baseada em uma história real que chocou a Espanha em 2017: o Crime da Guardia Urbana, nome pelo qual é conhecido o assassinato de Pedro Rodríguez, um agente da Guarda Urbana de Barcelona, de 38 anos. Saiba as diferenças entre a ficção e os fatos noticiados!

“Corpo em Chamas”: o que é real e o que não é na série

A série acompanha um carro, encontrado completamente carbonizado em uma represa localizada às margens de uma represa localizada na Barcelona, Espanha, restos mortais que pertenciam a Pedro Rodríguez.

Foi assim que Rosa Peral, ex-namorada do policial, se tornou suspeita de assassinato ao lado de Albert López, o seu amante, fazendo com que ambos fossem condenados pelo crime que abalou pessoas no mundo todo.

Uma das principais diferenças da vida real para a ficção está na filha de Rosa Peral. Enquanto na série da Netflix a pequena é apresentada como Sofia, fora das telinhas a criminosa teve duas meninas com o então marido.

Úrsula Corberó interpreta a policial Rosa
Netflix/Divulgação

O ex-marido da criminosa, apresentado pela Netflix como Javier, se chama Ruben Carbó. A prisão de Rosa também foi representada de uma maneira diferente do que aconteceu na realidade na produção.

Em “Corpo em Chamas”, Rosa é presa em um momento de distração com a filha, enquanto na vida real acabou sendo condenada 12 dias depois do crime, se dirigindo até as autoridades de forma voluntária, quando foi detida.

Mais uma diferença está no fato de que Rosa sofreu na prisão. A criminosa afirma, no documentário “Caso Rosa Peral”, que ficou quatro dias sem se comunicar com outras pessoas e que esteve presa em um “buraco”.

Rosa Peral: criminosa inspirou
Netflix

Na série original da Netflix, Rosa aparece fazendo amizade com outras detentas, mais um detalhe que destoa da realidade, assim como o argumento da advogada de que poderia ter prova de que o oficial vazou foto íntima dela.

Rosa chegou a gravar uma confissão do oficial, mas a prova não foi aceita durante o julgamento, fazendo com que perdesse a ação. Uma das cenas de violência cometidas por Pedro também teve um aumento ficcional.

Pedro acaba afastado de suas funções como policial quando agride violentamente um motociclista que não respeitou a blitz, mas, diferente do que a Netflix mostrou, não chegou a dar um soco no homem, optando por se conter.

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