Sonhos são reveladores em “Gênesis”: 5 avisos se concretizam e mudam tudo

Os sonhos são fundamentais na fase José do Egito em “Gênesis”. É através desses momentos, quando se revelam avisos divinos, que José (Juliano Laham) passa por uma grande virada, se tornando um dos homens mais poderosos da região.

Desde o início da trama, o herdeiro favorito de Jacó (Petrônio Gontijo) despertou inveja pelo que sonhava, fazendo previsões sobre o seu futuro que se revelam certeiras. Inclusive, o final da trama já foi revelado através de um desses. Entenda!

O que os sonhos vão mudar em “Gênesis”: entenda a importância

Desde cedo, Deus decidiu usar os sonhos para se comunicar com José, conforme mostram os registros bíblicos. Em um desses avisos divinos, o herdeiro de Jacó se viu ao lado dos irmãos, quando seu feixe de trigo se levantou e sobrevoou os demais.

Mais para a frente, o aviso se revela certeiro, já que os irmãos, ainda ressentidos, acabam indo parar aos pés de José, nessa altura, o segundo homem mais poderoso de todo o Egito e encarregado de todas as atividades na região.

Os sonhos vão começar a ganhar força novamente nos próximos capítulos. Depois que José se torna prisioneiro, por uma mentira de Neferíades (Dandara Albuquerque), seu dom vai se fazer necessário para tirá-lo de lá.

Encarregado de cuidar da prisão, José vai dividir espaço com o copeiro e o padeiro do rei do Egito, com quem logo faz amizade. Certo dia, os dois acordam boquiabertos com os sonhos que tiveram, pedindo ao rapaz para interpretá-los.

O copeiro-mor conta então que sonhou que tinha uma vide em sua frente, com cachos que amadureciam em uvas, segurando o copo do Faraó em suas mãos, onde colocava as uvas espremidas, entregando-as ao seu rei.

Diante dos sinais de Deus, José afirma ao funcionário que, em três dias a partir dali, vai voltar ao cargo de copeiro, o que se concretiza. O rapaz vai aproveitar para pedir ainda que o copeiro não se esqueça dele e leve seu nome ao monarca.

O sonho do padeiro não vai ser muito animador. José consegue prever, através de suas palavras, que o funcionário sofre um triste fim nas mãos do Faraó, sendo enforcado. Depois de três dias, tudo se realiza, como previsto pelo servo de Deus.

O problema é que o copeiro vai se esquecer dele, até um dia, quase dois anos depois, quando o Faraó é quem tem um sonho, perturbado por não conseguir chegar ao significado. O monarca vai convocar todas as pessoas do reino para ajudar.

Só que ninguém vai dar uma resposta concreta sobre o que se passou na visão do poderoso. É aí que o copeiro vai se lembrar de José e o Faraó manda resgatá-lo diretamente da prisão, relatando seus sonhos, quando consegue uma resposta.

O Faraó acaba sonhando que estava de pé junto ao rio, quando subiam, primeiro, sete vacas, todas pastando. Em seguida, sete outras vacas subiam ao seu olhar, mas todas magras e doentes, comendo as outras de sua mesma espécie.

Ao pegar no sono novamente, o Faraó tem um sonho semelhante, onde brotavam de um mesmo pé sete espigas cheias e boas, com sete espigas miúdas e queimadas do vento brotando em seguida, relatando, em detalhes, para José.

O rapaz deixa claro que as interpretações vem de Deus e o Faraó recebeu uma espécie de alerta sobre o que vai acontecer nos próximos anos, 7 deles marcados por abundância e outros 7 por fome e escassez. “Então, disse José a Faraó: O sonho de Faraó é um só; o que Deus há de fazer, notificou-o a Faraó”. ( Gn. 41:25).

“E eis que vêm sete anos, e haverá grande fartura em toda a terra do Egito. E, depois deles, levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra; e não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que haverá depois, porquanto será gravíssima”. (Gn. 41: 29.30.31).

José reforça ainda que, se o Faraó sonhou duas vezes, já está tudo determinado por Deus, aconselhando o rei a governar com sabedoria o Egito no período de abundância, poupando comida e trigo para quando chegar a escassez.

Maravilhado, o rei do Egito afirma que não vai conseguir encontrar alguém mais sábio do que ele, que tem contato com Deus, o designando para governar o país, além de cuidar de todas as atividades do palácio e econômicas da região.

“Gênesis”