Cena de Marcos agredindo Raquel emociona Helena Ranaldi ao vivo: “Difícil, pesado”

Convidada do “Encontro” (Rede Globo), Helena Ranaldi se emocionou recentemente diante de cenas de Raquel e Marcos, interpretados por ela e Dan Stulbach em “Mulheres Apaixonadas”.

Em 2003, os dois se tornaram destaque na trama e são lembrados até hoje pelas cenas de violência – e, ao se deparar com uma das mais fortes no programa, ela se mostrou mexida.

Helena Ranaldi se emociona ao ver cena de Raquel

Em meio à última semana de “ Mulheres Apaixonadas” no Vale a Pena Ver de Novo, espectadores voltaram a ficar chocados com o desfecho de Raquel, Marcos e Fred (Pedro Furtado). Violento com a esposa, Marcos eventualmente sequestra Fred e os dois morrem – única coisa que dá fim aos espancamentos sofridos pela personagem de Helena Ranaldi.

Helena Ranaldi se emocionou ao ver a si mesma em uma cena de agressão de Marcos (Dan Stulback) contra Raquel
Reprodução/Globoplay

Simultaneamente, a atriz foi convidada do “Encontro” e afastada das novelas há anos, mostrou que o papel de Raquel segue mexendo muito com ela após assistir a uma das muitas cenas de espancamento.

“Essa cena, fiquei até emocionada mesmo. Óbvio que em nenhum momento ele me agrediu, mas a gente vai buscar a emoção de cada personagem e essa emoção da violência é um lugar muito difícil, pesado”, disse ela.

História de Raquel e Marcos em
Reprodução/Globoplay

Afirmando nunca ter passado por violência doméstica na vida real, a atriz afirmou que a personagem fez com que ela vivenciasse a situação – e, no programa, ela refletiu sobre o tópico.

“É muito difícil. É dentro da sua casa, um lugar em que você precisa e merece acolhimento, e de repente você é agredida? É muito pesado, forte”, declarou, pontuando que a trama de Raquel e Marcos contribuiu ativamente com a luta contra a violência doméstica.

“A novela contribuiu para a mudança da lei, lembro que eu e o Dan [Stulbach] fomos a Brasília, participamos dessa mudança, teve um papel social fundamental importante que infelizmente tem que ter continuidade através de outras produções porque é um tema atual”, disse ela.

Em 2003, quando “Mulheres Apaixonadas” foi ao ar pela primeira vez, a Lei Maria da Penha não existia, e o cenário só mudou três anos depois, em 2006, quando ela foi criada.

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