Quando José foi nomeado governador do Egito, Sheshi (Fernando Pavão) entregou um anel ao seu novo homem de confiança em “Gênesis”. Embora o acessório pareça apenas um símbolo de poder e nobreza, vai bem além disso, com raízes históricas sobre o seu significado ao longo da antiguidade. Entenda!
Qual o significado do anel que José ganhou em “Gênesis”
Existem comprovações de que os líderes do Egito eram chamados de “Faraó” desde a época de “Gênesis”. Os anéis reais, na época, funcionavam como uma espécie de selo, distinguindo o líder dos demais, ainda que sejam nobres.
O significado tinha a ver com divindade. O Faraó que usasse o anel teria, dessa forma, seu poder legitimado, o que conferia credibilidade ao monarca, especialmente no que diz respeito à tomada de decisões. Os egípcios acreditavam muito nisso.
José, por outro lado, colocou o anel no dedo como símbolo de sua fé, contrariando as expectativas. O hebreu viu na joia uma forma de glorificar a Deus, o responsável por fazê-lo se tornar o segundo homem mais poderoso do Egito, louvando ao seu Senhor.
No caso do Faraó, a assinatura, que só podia ser uma, era gravada em baixo relevo em um anel que era utilizado para assinar um contrato ou uma lei, de forma que não teria como falsificarem nada. Assim que documentos também eram assinados.
Quando o Faraó abdicou de seu anel para José, o que ele diz ao passar a joia adiante é que, de fato, José teria toda a autoridade na tomada de decisões, especialmente no que diz respeito à atividades econômicas, já que faz o Egito prosperar como nenhum outro lugar do mundo.
