A ex-BBB Monique Amin, que participou da 12ª edição do programa, comentou em suas redes sociais a expulsão de Marcos e a resolução do caso de violência contra Emilly, que ocorreu na última terça-feira (11). Uma das principais críticas da modelo foi a diferença de tratamento entre esse acontecimento e o dela: em 2012, o modelo Daniel Echaniz foi expulso da casa sob acusação de estupro contra Monique.
“Por que eu também não tive esse tratamento, essa explicação?”, questionou Monique. Isso porque, na época, a produção não explicou ao restante da casa o que havia ocorrido e, de acordo com a sister, isso a prejudicou. “Por que deixaram parecer que eu pedi para o cara sair?”, escreveu.
Relembre o caso
Daniel foi o primeiro dos participantes do BBB que já foram expulsos do programa e foi investigado por estupro. Em uma das festas da casa, ele e Monique, alcoolizados, trocaram carícias sob o edredom em um dos quartos. O problema é que ela estava inconsciente e as filmagens apontavam que Daniel continuou mantendo o ato sexual mesmo assim – o que configuraria o abuso sexual.
O vídeo do episódio foi liberado na internet no dia seguinte e levantou a polêmica – rapidamente, a Globo retirou as gravações do ar e chamou Monique ao confessionário para conversar. “Será que eu fiz? Será que não? Estou muito mal com isso”, desabafou na época, dizendo não se lembrar do acontecido, apenas de ter dormido com roupa e acordado nua.
A decisão foi da Cúpula,das autoridades.Tive q aguentar sozinha, 3 meses lá dentro.A casa sem entender nada!e aqui fora pessoas me julgando!
— Monique Amin 🍓 (@MoniqueAmin) April 11, 2017
Assim como no caso de Marcos, a Polícia Civil abriu uma investigação para apurar o caso – e, então, o participante foi expulso da casa. No final, Daniel foi inocentado no processo que correu fora do programa e seu caso, arquivado.
Repercussão dentro e fora da casa
No entanto, para Monique, a diferença na maneira como a produção tratou o seu caso e o de Emilly fez que com ela saísse com uma imagem errada, tanto para o público, quanto para os outros participantes da edição. “Tive que aguentar sozinha três meses lá dentro. A casa sem entender nada e, aqui fora, as pessoas me julgando. Queria que o caso tivesse sido esclarecido assim”, escreveu no Twitter.
Além disso, Monique ressaltou a negligências a produção do Big Brother nas orientações sobre o que ela poderia fazer. “Por que não também não deixaram claro que não era necessário eu prestar queixa? Em vez de panos quentes para abafar, poderiam ter feito igual”, pontuou.
Muitos ficaram contra mim aqui fora, achando que eu tive a decisão de tirá-lo ou não! Isso não cabia a mim.. mas… me largaram e já era!
— Monique Amin 🍓 (@MoniqueAmin) April 11, 2017
Diferença entre o caso Emilly apontada por Monique
Ao expulsar Marcos do BBB17, Tiago Leifert fez o anúncio à casa e, ao vivo, consolou Emilly, explicando que ela não deveria se culpar pelo ocorrido. Com isso, as outras participantes ficaram cientes do ocorrido e consolaram a sister. Antes disso, a produção já havia conversado com a participante para deixar claro que ela poderia denunciar qualquer agressão assim que desejasse.
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