Cléber Machado foi homenageado no quadro que leva o nome de “Arquivo Pessoal” no programa de Faustão na Band. A atração reservou várias curiosidades da vida do jornalista, que revelou ter encontrado seu grande amor no trabalho, recebendo recado da esposa, Mônica Pinheiro, além da filha, Elisa Machado, que o pegou de surpresa. Confira!
Cléber Machado recebe homenagens da esposa e filha
O casal se conheceu em uma redação, localizada em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Em seu depoimento gravado ao programa, Mônica relembrou o momento em que se apaixonou por Cléber Machado, com quem viveu uma relação conflituosa antes de assumir os sentimentos.
“A história da gente não é uma história tão fantástica, não é tão emocionante… A gente se conheceu em ambiente de trabalho, a gente trabalhava junto no interior, em São José dos Campos, e até brigava muito na redação, sabe? A gente tinha muito conflito, sabe como é a redação pequena, né? Tem cobertor curto…”.
O envolvimento foi evoluindo de maneira natural e logo se transformou em casamento. Emocionada, Mônica fez questão de se declarar ao marido, que ficou bem balançado também. “Eu acho que ele é muito persistente, ele investe muito na nossa relação. Eu amo muito o Cléber, ele é a pessoa da minha vida, o companheiro da minha vida”.
“Eu acho que o mais importante que eu tenho para dizer para o Cléber – e talvez eu diga pouco até – é da minha admiração por ele. Eu tenho uma admiração enorme pelo Cléber, pela pessoa que ele é, uma pessoa generosa, que não mede esforço para acudir alguém que está precisando de alguma coisa”, acrescentou ainda.
“Ela resumiu bem a nossa história, foi lá em São José dos Campos, trabalhando. Eu sinto a mesma coisa que ela falou e digo que ela é a mulher da minha vida”, retribuiu o jornalista, sendo surpreendido também por depoimento de Elisa Machado, sua filha, que destacou um lado mais rígido do pai.
“Quem vê meu pai na TV sabe que ele tem uma voz forte e pode imaginar que, quando você faz uma besteira, é essa voz forte que te dá uma bronca. Quando eu estava no primeiro colegial, eu repeti de ano. A professora ligou para a minha casa, meu pai atendeu e eu atendi do outro lado porque estava esperando a ligação, eu sabia que isso ia acontecer”.
“Eu peguei o telefone e fiquei escutando e ouvi o meu pai me defendendo falando ‘poxa, mas não tem jeito mesmo? Por que que ela não conseguiu? Ela se esforçou tanto’. Eu escutei meu pai descendo a escada e pensei que ia levar uma bronca, mas ele chegou, sentou numa cadeira que tinha no meu quarto e eu sentei no colo dele”.
“Eu comecei a chorar, perguntei o que eu ia fazer e ele me abraçou, falou que estava tudo bem, que não era o fim do mundo e de fato não foi”, contou Elisa. O jornalista aproveitou para dizer que, sempre que precisa dar uma bronca na filha, procura fazê-la entender o real propósito daquilo.
“Quando ela fala de bronca é porque, de vez em quando, eu dou umas broncas acima do tom e depois eu falo ‘olha, se eu não te der uma bronca, se eu não te disser que isso não vai resolver sua vida, quem vai te falar? Eu tenho que te falar porque ninguém gosta mais de você do que eu e sua mãe'”.