A história da Rede Manchete foi muito marcada também pelos grandes sucessos da dramaturgia que produziu. Entre as novelas mais memoráveis, “Dona Beija”, “Kananga do Japão”, “Pantanal”, “A História de Ana Raio e Zé Trovão” e “Xica da Silva”. A seguir, relembre 8 delas.
Telenovelas inesquecíveis da Rede Manchete
1. “Xica da Silva”
Exibida entre 1996 e 1997, Xica da Silva lançou Taís Araújo no papel principal. A novela de Walcyr Carrasco sob o pseudônimo de Adamo Angel é baseada no romance “Xica Que Manda” de Agripa Vasconcellos. A trama conta história de Xica, que conquistou o marido rico, deixou de ser escrava e escandalizou a sociedade da época, movida pela cobiça do diamante.
2. “A História de Ana Raio e Zé Trovão”
Foi a telenovela mais longa da história da Rede Manchete, com 251 capítulos, sendo exibida de 1990 e 1991 feita sob medida para aproveitar o sucesso de Almir Sater e Ingra Liberato em “Pantanal”. Aos treze anos, Ana de Nazaré é estuprada por Canjerê, um ex-capataz da fazenda onde seu pai trabalha. Ela fica grávida e dá à luz uma menina a quem dá o nome de Maria Lua. Vingativo, Canjerê volta à fazenda e rapta sua filha. Treze anos depois, Ana de Nazaré se transforma em Ana Raio, uma afamada peoa de uma companhia de rodeios. Ela percorre o país com sua caravana e procura pela filha.
3. “Dona Beija”
A novela exibida em 1986 conta a trajetória da corajosa Ana Jacinta de São José, a ‘Dona Beja’, na cidade mineira de Araxá, no século 18. Depois de presenciar a morte do seu avô, Beja é raptada e levada para a vila de Paracatu, onde o ouvidor mora em um belo casarão. Para se vingar do seu algoz, quando ele está fora de casa, Beja serve aos homens que a desejam em troca de jóias e ouro. A sensualidade de Maitê Proença marcou esta novela de época, baseada em fatos históricos do Brasil colônia.
4. “Tocaia Grande”
Escrita por Duca Rachid, Mário Teixeira e Marcos Lazarini, e livremente inspirada no romance homônimo de Jorge Amado, foi exibida entre 1995 e 1996. A história conta a disputa pela terra e pelo domínio político entre os coronéis Boaventura Amaral e Elias Daltro numa época em que as plantações de cacau eram adubadas com sangue na Bahia. Foi a estreia dos atores Dalton Vigh e Tais Araújo na TV, com Giovanna Antonelli no elenco.
5. “Kananga do Japão”
Dirigida por Tizuka Yamasaki, foi ao ar entre 1989 e 1990, produzida por Jayme Monjardim, com Cristiane Torloni e Raul Gazolla como o casal protagonista. Foi nesta produção que Daniella Perez e Gazolla se apaixonaram. O título “Kananga do Japão” é uma referência ao nome da casa noturna na qual a personagem Dora encontra seu grande amor, Alex.
6. “Pantanal”
Escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Jayme Monjardim, a novela contava a história de José Leôncio, um peão de comitiva que chegou com o pai Joventino ao Pantanal, onde compraram uma fazenda e começaram a criar gado de corte. No Mato Grosso Sul, seu destino é radicalmente transformado com a morte do pai, a vida pantaneira e sua relação com o filho herdeiro que volta em meio às paisagens, lendas e os saberes locais.
7. “Mandacaru”
Ambientada em Jatobá, sertão da Bahia, a trama inicia-se após a morte de Lampião e Maria Bonita. O novo chefe do bando de cangaceiros é Tirana, que, como vingança aos coronéis da região, rouba Juliana, filha de um poderoso latifundiário. O sequestro acontece quando a moça estava no altar, pronta para se casar com o Dr. Edgar, médico da cidade, mesmo sendo apaixonada pelo Tenente Aquiles. Tirana leva a moça a cavalo para a sua aldeia e, inesperadamente, os dois se apaixonam. Juliana entra na luta pela causa de seus sequestradores. Foi exibida entre 1997 e 1998.
8. “Amazônia”
Exibida entre 1991 e 1992, a proposta era unir dois séculos através da história da Amazônia. A Rede Manchete investia nesta trama com o objetivo de repetir o sucesso de Pantanal. Duas cidades cenográficas de Manaus foram feitas: uma reproduzia o século XIX e a outra, o século XXI. No futuro, a ação é protagonizada por Milla, uma jovem jornalista que troca o Rio de Janeiro por Manaus em busca de aventura, e seu envolvimento com Lúcio, chefe de uma gangue de trambiqueiros do Porto de Manaus, um rapaz que tem visões. Nelas surgem as tramas de 1899, onde a exploração dos seringais amazônicos domina a cena.
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