De autoria de Walcyr Carrasco e direção geral de Jorge Fernando, a novela “Alma Gêmea” foi exibida entre 2005 e 2006 com uma abordagem lúdica do espiritismo que narrava uma história de amor marcada pela tragédia.
No início da década de 1920, o botânico Rafael (Eduardo Moscovis) e a bailarina Luna (Liliana Castro) se apaixonam à primeira vista e, em pouco tempo, se casam e têm um filho. Porém, a novela é marcada por algumas reviravoltas bem dramáticas e a primeira delas é a morte de Luna. A seguir, conheça outros motivos para que a trama seja uma das mais emocionantes do horário das 18h.
Por que “Alma Gêmea” foi tão tocante?
1. Prova que existe amor além da vida
O enredo conta a história do amor eterno de um homem e uma mulher tragicamente separados e que, cerca de 20 anos depois, voltam a se encontrar quando ela reencarna em um novo corpo, o da índia Serena, interpretada por Priscila Fantin. A jovem sabe tocar a música preferida de Luna no piano, embora nunca tenha aprendido o instrumento; dançar exatamente como a bailarina, apesar de nunca ter feito balé. Além disso, com a chegada de Serena, a roseira de Luna volta a florescer.
2. Discussões sobre outras encarnações
A discussão sobre misticismo é focada na trama através do embate entre o estudioso espiritualista Elias (Umberto Magnani) e a incrédula Agnes (Elizabeth Savala), mãe de Luna e sogra de Rafael. Elias é o porta-voz dos que acreditam em reencarnação, e dá várias explicações sobre o espiritismo ao longo da trama.
Arrasada pelas lembranças, Agnes confessa que sempre se culpou por ter se envolvido com um homem que tentou abusar de sua filha. Serena, para consolar a mãe da bailarina, diz que a alma de Luna nunca a culpou por isso.
3. Chegada que provoca renascimento
A morte de Luna transformou Rafael em um homem amargurado, taciturno e rude. Desleixado inclusive na aparência, até que Serena vai trabalhar como empregada na casa do viúvo. A chegada da moça à sua casa é um raio de luz também para o filho de Luna e Rafael, o tímido Felipe (Sidney Sampaio). Ela o compreende e, apesar de mais nova, é capaz de entender seus pensamentos e emoções.
4. Amor não correspondido é dramático
O amor entre Rafael e Luna sempre foi invejado pela amargurada Cristina (Flávia Alessandra), a governanta do casal e prima da dançarina. A vilã Cristina era obcecada por Rafael e fez de tudo para conseguir conquistar o botânico após a morte de Luna e não se conformou com a chegada de Serena.

5. O elo entre os irmãos Crispim e Mirna
Um dos pontos altos da novela é o núcleo dos irmãos caipiras Crispim (Emilio Orciollo Netto) e Mirna (Fernanda Souza). Os dois moram com o tio Bernardo (Emiliano Queiroz) em um sítio localizado junto à plantação de rosas de Rafael (Eduardo Moscovis). Enquanto o irmão e o tio trabalham no roseiral, a romântica Mirna cuida da casa, sonhando arranjar um noivo para casar. Crispim, porém, morre de ciúmes da irmã e não deixa que nenhum pretendente se aproxime.
6. Muitas reviravoltas trágicas
Bem no início da trama, Rafael e Luna são surpreendidos por dois bandidos, e o botânico reage ao assalto, sendo salvo pela esposa, que se coloca a sua frente e leva o tiro. Depois de reencontrar seu amor na encarnação de Serena, Rafael bebe uma poção de ervas e cai na armadilha de Cristina.
Dias depois, pressionado pelas encenações da governanta, que se diz ultrajada por ser rejeitada após os dois terem passado uma noite juntos, Rafael a pede em casamento e, fragilizado, fica em suas mãos. Cristina ainda simula uma gravidez para conseguir realizar o casamento e depois é responsável por algumas mortes. Coisas de arrepiar.
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