Com 75 anos de carreira, Nicette Bruno se consagrou como uma das grandes atrizes da teledramaturgia brasileira e encantou gerações com seu talento, deixando uma trajetória que dificilmente será esquecida.
A famosa, que morreu por complicações causadas pela COVID-19 no último domingo (2), atuou em mais de 59 produções somente na TV e trouxe para a telinha papéis memoráveis. O último trabalho foi em “Éramos Seis” em 2020.
Entre mocinhas, vilãs, freiras, integrantes da alta sociedade, empresárias e mulheres simples, confira os 10 personagens mais marcantes de Nicette!
Papéis inesquecíveis de Nicette Bruno
“Éramos Seis” (1977)
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Nicette foi a protagonista da primeira versão de “Éramos Seis” para a teledramaturgia. A novela foi exibida pela TV Tupi em 1977 e a atriz brilhou na pele da Dona Lola, contracenando com Gianfrancesco Guarnieri, que fazia o papel de Julio, marido da matriarca, uma mulher forte e batalhadora.
Em 2020, Nicette foi convidada para uma participação especial no remake criado pela Globo. Dessa vez no papel de Madre Joana, quando contracenou com a Lola de Gloria Pires, que vai até o convento em busca de conforto. O encontro de “Lolas” chegou a ser um dos assuntos mais comentados da época.
“Selva de Pedra” (1986)
“Selva de Pedra”, que foi ao ar em 1986 na Globo, trouxe ainda mais reconhecimento para o talento de Nicette, que deu vida para Fanny Marlene, dona da Pensão Palácio, dividindo as câmeras com grandes nomes, com destaque para Tony Ramos e Fernanda Torres.
“Rainha da Sucata” (1990)
Em “Rainha da Sucata”, novela da Globo que marcou os anos 90 ao falar sobre a elite paulistana, Nicette interpretou Neiva Pereira, mãe da Maria do Carmo (Regina Duarte), formando um par romântico com Lima Duarte, o Onofre. Mesmo tantos anos após a exibição original, a trama continua popular entre telespectadores.
“Mulheres de Areia” (1993)
Conquistando um trabalho atrás do outro, Nicette também foi destaque em “Mulheres de Areia” em 1993. Na produção, a atriz foi a dondoca Julieta Sampaio, a Juju, que vivia na expectativa da morte do marido Sampaio (Adriano Reys), chegando até mesmo a procurar substitutos antes da hora.
“Sítio do PicaPau Amarelo” (2001-2004)
“Sítio do PicaPau Amarelo” foi um dos papéis mais marcantes da carreira de Nicette e não tem que se esqueça da adorável Dona Benta, personagem sempre bem humorada, que adorava ler para as crianças e para a boneca Emília. A série baseada na obra de Monteiro Lobato ficou no ar entre 2001 e 2004 na Globo e consagrou o sucesso da atriz.
“Alma Gêmea” (2005)
“Alma Gêmea” é considerada uma das melhores novelas da Globo e atingiu uma das maiores audiências na faixa da 18h ao ir ao ar em 2005. Na trama escrita por Walcyr Carrasco, Nicette foi responsável pelo papel de Ofélia Santini, sogra barraqueira do personagem de Fúlvio Stefanini, que rendeu o Troféu Lobo de Melhor Atriz Coadjuvante.
“Sete Pecados” (2007)
A história de amor de Romeu e Julieta, pano de fundo de “Sete Pecados”, surpreendeu a própria Nicette pela repercussão em 2007. A atriz foi protagonista ao lado de Ary Fontoura, com quem viveu encontros e desencontros na ficção, até retomar o amor que ficou esquecido no passado.
“A Vida da Gente” (2011)
Em 2011, Nicette brilhou em “A Vida da Gente”, como Iná, mãe de Eva (Ana Beatriz Fonseca), uma mulher com um coração enorme, sempre disposta a dar um bom conselho e que usava sua sabedoria para manter a paz entre a família, evitando que o comportamento doentio da filha destruísse o amor entre as netas.
“I Love Paraisópolis” (2015)
Mostrando mais uma vez seu talento para dar vida para personagens de personalidades tão opostas, Nicette esteve em “I Love Paraisóplis”, em 2015, na pele de Izabelita, uma viúva, acionista majoritária da Pilartex, que sofre de Alzheimer e passa a frequentar a comunidade de Paraisópolis.
“Órfãos da Terra” (2019)
Mais recentemente, Nicette fez parte do elenco de “Órfãos da Terra”, exibida em 2019, que foi a última novela inteira que gravou. Na produção premiada até no exterior, a atriz interpreta Ester Blum, uma mãe controladora e chantagista, que vivia atormentando o filho Abner (Marcelo Médici) para ser um “bom judeu”.