A minissérie “Império da Dor”, que acaba de ser adicionada ao catálogo da Netflix, conta a história real da crise do vício em opioides nos Estados Unidos, desde suas origens até suas devastadoras consequências sociais. Conheça o enredo e veja o que é verdade e o que é ficção na atração:
“Império da Dor” é inspirada em fatos reais
“Império da Dor”, da Netflix, traz um panorama sobre a epidemia dos opioides nos Estados Unidos e joga luz sobre os escândalos envolvendo uma das maiores redes farmacêuticas do país. Assista ao trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=mqbjYLo8UEE
Na atração, Richard Sackler (Matthew Broderick), um herdeiro da bilionária família farmacêutica Sackler e executivo-sênior da Purdue Pharma, é apontado por Edie Flowers (Uzo Aduba), uma investigadora do Ministério Público dos Estados Unidos, como centro das investigações pela venda desenfreada do OxyContin, um opioide altamente viciante que age como analgésico e que tem efeitos semelhantes aos da morfina.
Baseada no livro “Pain Killer”, de Barry Meier, e no artigo “The Family That Built an Empire of Pain”, de Patrick Radden Keefe, publicado na New Yorker Magazine, a minissérie mostra ao longo de seus seis episódios a briga entre Richard e Edie e as consequências do aumento do consumo dos opioides no Estados Unidos.

Apesar de alguns personagens e fatos ficcionais, a história retratada pela série aconteceu de verdade, no final da década de 1990, quando a Purdue Pharma conseguiu a aprovação de regulamentações governamentais que permitiam a produção e a distribuição em larga escada do OxyContin.
A empresa farmacêutica omitiu dos órgãos públicos de saúde que o medicamento era viciante e muita gente que fez uso do remédio se tornou dependente. A administração excessiva resultou em inúmeras mortes por overdose da substância, fazendo com que a situação se tornasse uma das maiores tragédias de saúde pública da atualidade.

Além de “Império da Dor”, outras duas atrações recentes abordaram, de formas diferentes, o mesmo tema: a série “Dopesick”, disponível no serviço de streaming Star+, e a série documental “O Crime do Século”, da HBO Max.