Revelações inéditas feitas por Jeffrey Dahmer na minissérie “Conversando com um Serial Killer”

por | out 10, 2022 | Séries

“Conversando com um Serial Killer: O Canibal de Milwaukee” traz fatos reais sobre os crimes cometidos por Jeffrey Dahmer, um dos maiores criminosos dos EUA, que fez 17 vítimas entre 1978 e 1991. Com depoimento inédito do próprio serial killer, nunca antes divulgado, além de vídeos e registros exclusivos, a minissérie surpreendeu com 7 revelações.

Revelações de Dahmer em “Conversando com um Serial Killer”

Escolha das vítimas por Dahmer

Quase todos os jovens assassinados por Dahmer eram negros e/ou gays, mas o próprio serial killer esclareceu que a escolha das vítimas não se tratava de uma condição racial ou homofóbica, mas sim de suas preferências físicas e estéticas.

Dahmer escolhia como iscas aqueles que chamassem sua atenção, preferencialmente com um físico musculoso, atraindo os rapazes em questão para o seu apartamento. Como praticava necrofilia com os corpos, a atração era o maior critério.

Jeffrey Dahmer
EUGENE GARCIA/AFP via Getty Images

Decidiu cooperar nas investigações

Dahmer surpreendeu ao cooperar com as autoridades na identificação de cada vítima. Na época, não existiam testes de DNA, sendo necessário usar imagens da arcada dentária, além de objetos pessoais e eventuais fotos do serial killer.

Quando foi questionado sobre o motivo de estar dando tantas informações, com riqueza de detalhes, Dahmer explicou que o “show tinha acabado” por encontrarem muita coisa no apartamento em que morava em Milwauuke.

Motivação dos crimes era a companhia

Em áudio inédito que foi gravado na época em que foi preso, Dahmer confessa que só queria manter algumas das vítimas ali pelo maior tempo possível, motivo pela necessidade de controlá-las para quem não fossem embora.

Diferente do que é mostrado na série, Dahmer conhecia Tony Hughes, o surdo-mudo com quem se relacionou, afirmando ter tentado transformá-lo em zumbi como os outros, mas falhando no procedimento que tirou a vida do rapaz.

Netflix

Ficou nove anos sem matar

Muita gente acha que Dahmer começou e não parou mais, o que não procede. Depois da primeira vítima, Steven Hicks, o serial killer começou a frequentar a igreja ao lado da avó e tentou se manter longe de problemas, até que os bares e saunas gays se tornaram sua segunda casa.

O problema é que, uma vez que voltou a matar, vendo que poderia sair impune, o instinto se tornou incontrolável e cada vez mais insaciável. “As pessoas vão ver filmes de terror sangrentos, para ver o que mostram nos filmes. A única diferença é que eu fiz de verdade”, diz Dahmer.

Por que gostava de manter corpos

Como se sabe, Dahmer praticava necrofilia e também canibalismo com os corpos, chegando a manter uma das vítimas intacta no porão da avó durante uma semana. Quando ela saia, o serial killer ia lá e o levava para o seu quarto.

Diferente do que todos esperam de um serial killer, Dahmer não gostava de matar, mas sim do controle e poder que isso dava. A nova série da Netflix revela que o criminoso colocava em torno de 6 ou 7 pílulas soníferas nas bebidas que servia.

Netflix

Depoimento de vítima que fugiu

Dahmer deu detalhes de uma das vítimas que deixou ir embora, alegando que, além de não ter uma faca, não pretendia feri-lo, apenas queria se deitar com ele um pouco. O nome foi retirado pela Netflix para proteger a identidade.

“Ele falou que gostava de ouvir a barriga das pessoas. Eu estava na cama parado, ele veio se inclinando e começou… Ele colocou o ouvido na minha barriga”. O próprio Dahmer o deixou ir embora, mas os pais notaram que tinha sido drogado.

Foi declarado são apesar de pensamentos

Apesar de todas as tentativas da defesa de alegar insanidade, motivados pelo próprio Dahmer, que confessa na minissérie não ter tido pensamentos normais na época, o juiz declarou que estava são no momento dos crimes.

Por se lembrar de uma riqueza de detalhes, calcular cada um dos passos, além de não demonstrar empatia, esquecendo o nome da maior parte dos rapazes que matou, Dahmer foi condenado a pagar atrás das grades, onde foi assassinado por um detento.

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