“Dahmer: Um Canibal Americano” está deixando todo mundo obcecado pela história de Jeffrey Dahmer, um dos serial killers mais temidos dos EUA, que assassinou brutalmente 17 homens. A série revela que o pai, Lionel Dahmer, não fazia ideia de sua mente criminosa até que fosse parar atrás das grades. Saiba como aconteceu na vida real!
O que diz o pai de Jeffrey Dahmer sobre assassinatos do filho
Jeffrey Dahmer foi pego em 1991, no condado de Milwaukee, nos Estados Unidos, quando foram encontrados restos mortais de uma das vítimas em seu apartamento. Lionel foi chamado à delegacia e descobriu ter “criado um monstro”.
Dahmer acabou condenado a 15 sentenças de prisão perpétua pouco após ser detido, tendo feito 17 vítimas, todas do sexo masculino, com crimes de natureza hedionda, praticando também estupro e canibalismo, como documentado.
Desde cedo, Lionel afirmou, da mesma forma que na ficção, ter percebido sinais estranhos no filho, mas que não contribuiram para o andamento do processo. Em 1994, Dahmer foi assassinado por outro detento.
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Naquele mesmo ano, Lionel escreveu um livro chamado “A Father’s Story”, “História de um Pai”, em tradução-livre, onde expõe a sua opinião sobre o comportamento do filho, além de supostas causas para os crimes, como abandono familiar.
“Eu acho que houve vários eventos em sua vida, começando com a operação de hérnia, sua preocupação em ter seu pênis sendo cortado, que ele expressou para sua mãe na época, eu nem sabia disso até o julgamento”, afirmou à ABC. Na série da Netflix, Lionel chega a dizer que o filho nunca mais foi o mesmo após a cirúrgia ainda na infância.
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“Todas essas coisas chegaram a um final cumulativo e se enganchou, acredito firmemente que enganchou em sua sexualidade aos 14 ou 15 anos. Realmente não havia sinais evidentes. Ele não estava espumando pela boca, ou falando sozinho enquanto dormia, ou agindo de uma forma estranha”.
“Não tenho muitas evidências científicas para isso, mas esta é uma mensagem que quero dar aos pais: sinto que se um jovem, especialmente um homem, chega à puberdade e guarda tudo dentro, engarrafa tudo dentro sem falar para colegas, amigos, familiares sobre qualquer coisa sobre seus medos, raiva, frustração, eu sinto que é muito possível que todos esses medos se misturem com seu despertar sexual, tanto que eles não entendem o que está acontecendo”.
