Um grande sucesso da Netflix, “Boneca Russa” finalmente tem novos episódios no catálogo! A segunda temporada da série estreou na plataforma três anos depois da primeira, trazendo os desenrolares do dilema temporal de Nadia Vulvokov (Natasha Lyonne), que morre em seu aniversário de 36 anos e retorna infinitas vezes para o dia do acidente.
Com muito humor, a série pode ser um pouco confusa devido às várias linhas temporais, ainda mais quando ela se cruza com a de Alan Zaveri (Charlie Barnett), que enfrenta o mesmo dilema que a protagonista. Antes de assistir aos novos episódios, relembre o que aconteceu na primeira temporada!
O que aconteceu na primeira tempora de “Boneca Russa”?
Levando uma vida não muito feliz, Nadia é surpreendida quando um fato estranho marca o seu aniversário de 36 anos: ela morre. Porém, tudo isso é ainda mais bizarro porque ela tem consciência de que morreu, já que após ser atropelada acordou novamente na manhã de seu aniversário, vivendo todo aquele dia uma outra vez.
Como se não fosse o sufieciente, a personagem entra em um looping, onde morre de diferentes formas ao fim de cada dia, retornando sempre para a mesma manhã. Sem saber por que isso está acontecendo, a protagonista tenta encontrar diversas explicações, mas só encontra algo que faz sentido quando se depara com Alan.
Inicialmente um estranho no elevador, Nadia descobre que Alan enfrenta o mesmo looping temporal que ela, retornando sempre para o dia em que ele cometeu suicídio após pedir a mão de sua namorada em casamento e ser humilhado por ela.
Ao investigarem mais suas histórias, eles descobrem um ponto em comum. Beatrice (Dascha Polanco), a então namorada de Alan, mantem um caso com Mike (Jeremy Bobb), um antigo paquera de Nadia, com quem ela tem idas e vindas.
Mais do que isso, os dois percebem que eram pessoas horríveis, ao ponto de nem mesmo notarem os outros a sua volta – assim como não notaram que eles já tinham se encontrado antes. Desta forma, os dois unem forças para investigar a origem de todo o looping, dando mais força à tese de que eles tiveram chance de se ajudar antes da primeira morte, mas não fizeram isso.
É neste momento que eles aproveitam os infinitos retornos para buscarem a raiz do problema, analisando o lugar em que suas vidas começaram a dar errado. Através de flashbacks, é revelado que Nadia teve uma infância instável com a mãe Lenora (Chloë Sevigny).
No presente, é Ruth (Elizabeth Ashley), a melhor amiga da personagem que oferece o papel materno, dando-lhe conforto para lidar com o luto e a fazendo enxergar que precisa se tornar alguém melhor. Ao longo de seus diferentes retornos, Nadia começa a notar diferanças nas linhas temporais, através do número de convidados de sua festa, que diminui a cada vez.
É desta forma que ela percebe que, em algum lugar, a sua linha do tempo original ainda existe, sendo possível retornar para ela, caso ela encontre o ponto em comum com a linha de Alan para quebrar o ciclo, ajudando um ao outro.
Por não terem se conhecido antes, a missão fica cada vez mais difícil, mas nos instantes finais da série, os dois encontram um momento em que as duas realidades convergem, onde eles estão um de cada lado da rua, fazendo com que diferentes versões deles mesmo passem pelo caminho, até que os “originais” se encontrem.