Uma das vítimas de Jeffey Dahmer, Tony Hughes teve sua história distorcida em “Dahmer: Um Canibal Americano”, segundo a mãe do rapaz, que ficou extremamente abalada em reviver o trauma, ainda que garanta não ter assistido à nova produção da Netflix. Shirley Hughes falou com o The Guardian sobre o ocorrido e lamentou a liberdade ficcional do streaming. Confira!
Mãe de vítima de Jeffrey Dahmer afirma que Netflix distorceu história
“Dahmer: Um Canibal Americano” conta a história de Jeffrey Dahmer, serial killer temido nos EUA, ao reconstruir o contato com as vítimas, até a sua prisão, em 1991, quanto já tinha matado 17 pessoas, todas do sexo masculino.
Tony Hughes é retratado no sexto episódio. O jovem surdo, de 24 anos, teria conhecido Dahmer em um bar de Milwaukee, tendo o mesmo fim trágico de outros rapazes ao ser drogado e, depois de morto, desmembrado.
Na versão do streaming, o serial killer ainda doa dinheiro para as buscas de Tony, ingerindo partes de seu corpo, uma vez que era considerado canibal. De acordo com um amigo da vítima, os dois se conheciam antes da tragédia.
A mãe do jovem ficou indignada ao saber do lançamento da série pela Netflix. “Não vejo como eles podem fazer isso. Não vejo como podem usar nossos nomes e divulgar coisas assim”, afirmou Shirley, em conversa com o jornal.
A norte-americana deixou claro que “não aconteceu assim” e, muito abalada, desligou o telefone logo depois, segundo informações do The Guardian. Tony é uma das vítimas que mais gerou comoção entre os casos abordados.
Na versão documental “Conversando com um serial killer: O Canibal de Milwaukee”, um frequentador do bar deu mais detalhes da última vez em que viu Tony, afirmando que tinha avistado Dahmer na pista de dança e sumido depois.