A minissérie “Toda Luz que Não Podemos Ver” é baseada no livro de mesmo nome escrito por Anthony Doerr e publicado em 2014. A obra literária vendeu mais de 15 milhões de exemplares em todo o mundo, ficou quase quatro anos na lista das mais vendidas do jornal The New York Times e tem final diferente do apresentado na atração da Netflix. Confira as mudanças:
História de “Toda Luz que Não Podemos Ver”
“Toda Luz que Não Podemos Ver” se passa durante a Segunda Guerra Mundial e gira em torno de Marie-Laure (Aria Mia Loberti), uma menina cega que, com seu pai, Daniel LeBlanc (Mark Ruffalo), foge de Paris ocupada pelos alemães levando um lendário diamante para evitar que ele caia nas mãos dos nazistas.
Perseguida por um oficial da Gestapo, a dupla se refugia na comuna francesa de Saint-Malo, na casa de um tio que faz transmissões de rádio clandestinas para a resistência.
Na cidade, a garota vai encontrar sua alma gêmea: Werner (Louis Hofmann), um jovem recrutado pelo regime de Hitler para rastrear transmissões ilegais. Aos poucos, os dois vão desenvolver uma ligação secreta e compartilharão sua esperança e sua fé na humanidade.
Final explicado de “Toda Luz que Não Podemos Ver”
No final da série da Netflix, Marie e Werner se aproximam, dançam juntos e se beijam sob o som de uma música clássica que, com as transmissões de rádio, fomentou a conexão de longa distância da dupla.
As tropas americanas chegam para libertar Saint-Malo dos nazistas, mas Werner promete antes de partir que encontrará Marie novamente. Ele, então, parte para se reunir com sua irmã Jutta (Luna Wedler), que vemos soluçando de alegria ao ouvir sua voz no rádio.
“Imaginamos o que poderia ter acontecido e o que certamente eu, em algum nível, queria que acontecesse”, afirmou Shawn Levy, diretor da minissérie, em entrevista ao site Entertainment Weekly. “É uma expressão dessa conexão que parece que o destino se concretizou”, completou.
O final do livro “Toda Luz que Não Podemos Ver” é um pouco diferente e menos conclusivo no que diz respeito ao desfecho da aproximação entre Werner e Marie. Nos últimos capítulos, o casal passa apenas alguns momentos juntos enquanto compartilha uma lata de pêssegos antes que a chegada dos soldados aliados os separe novamente. Um epílogo mostra, então, o futuro de alguns desses personagens.
Anthony Doerr, autor da obra original, também participa da produção da minissérie da Netflix e diz ter aprovado a mudança na atração. “Há uma sensação de resolução. O que há de errado nisso? As pessoas querem uma sensação de resolução”, comentou.