“Dept. Q” despontou no catálogo da Netflix com final que surpreendeu por detalhes diferentes do best-seller que inspirou a série
“Dept. Q”, série escocesa inspirada no livro “O Guardião das Causas Perdidas”, de Jussi Adler-Olsen, se tornou um sucesso imediato na Netflix, surpreendendo até o mesmo os fãs do best-seller original.
A adaptação britânica acompanha uma unidade especial da polícia de Edimburgo, liderada por Carl Morck (Matthew Goode), que coleciona alguns desafetos, enquanto tenta desvendar desaparecimento.
Entenda o que acontece no final – que apresenta diferenças em relação ao livro!
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Final explicado da série “Dept. Q” na Netflix
O primeiro caso do recém-formado Departamento Q inclui o misterioso desaparecimento da promotora Merritt Lingard (Chloe Pirrie) quatro anos antes. Como resultado, o inspetor Carl Morck e seu assistente Akram Salim (Alexej Manvelov) fazem de tudo para descobrir o que teria acontecido.
ALERTA DE SPOILER!
No entanto, o final do primeiro episódio revela que Merritt está viva e foi vítima de um sequestro, aprisionada em uma câmara hiperbárica, onde permanece por vários anos. A pressão do local, em contrapartida, aumenta periodicamente, colocando em risco sua vida.
A única chance de Meritt escapar seria se fosse capaz de entregar a motivação do sequestro. Por outro lado, a promotora sempre colecionou inimigos, mas descobre que o crime tem relação com algum acontecimento trágico da juventude, que não envolve o seu trabalho.

Quem sequestrou Merritt em “Dept. Q”?
Quando era adolescente, Merritt se envolveu com um rapaz chamado Harry Jennings, que sonhava em fugir com ela. Para dar continuidade ao plano, o jovem planejou invadir a casa da família dela e roubar joias valiosas, mas a situação saiu do controle e o irmão da promotora, William (Tom Bulpett), foi gravemente espancado.
O irmão de Merritt, como resultado da agressão, ficou com sequelas mentais permanentes. Harry morreu pouco tempo depois enquanto fugia da polícia. No final de “Dept. Q”, a verdade vem à tona: Harry não espancou William, que foi violentado pelo irmão psicopata dele, Lyle (Steven Miller).
Disposto a se vingar de Merritt, por culpá-la pela morte de Harry, Lyle sequestra a promotora com a ajuda da mãe, Ailsa (Alison Peebles). O criminoso, portanto, mata e assume a identidade do jornalista investigativo Sam Haig, enganando Merritt para atraí-la ao cativeiro.

Quando pequeno, Lyle também permanecia dentro da câmara hiperbárica como forma de castigo, repetindo a mesma punição que o pai dava com a vítima do sequestro. No final da série da Netflix, Morck e Salim finalmente encontram o local.
Quem morre no final de “Dept. Q”
Durante um ataque, Lyle é baleado por Akram (Alexej Manvelov), enquanto Alisa tira a própria vida, temendo seu destino na cadeia. A liberdade de Merritt, entretanto, depende de uma câmara de descompressão móvel, que conseguem encontrar para tirá-la da situação de desespero.
Merritt, portanto, sobrevive com vida ao sequestro, encontrando William novamente. Com o caso resolvido, o Departamento Q ganha aval para seguir em frente e premia Akram com uma patente oficial de policial, reconhecendo o seu potencial e valor.

Final de “Dept. Q” é diferente do livro
Diferente do que mostra o romance de Jussi Adler-Olsen, a mulher desaparecida não é a política Merete Lynggaard, mas sim a promotora Merritt Lingard. A série da Netflix toma várias liberdades criativas em relação à trama original e transfere o departamento da Dinamarca para a Escócia.
Apesar da mudança de nome e carreira da vítima, o sequestro mantém algumas semelhanças, sobretudo considerando a motivação do crime. Por outro lado, no original, Merritt é capturada por três homens, que buscam vingança por um acidente de carro ocorrido na infância, quando seus pais morreram e seu irmão sofreu um trauma grave.

O maior dos criminosos, Lars Henrik Jensen (Lyle na versão da Netflix), também teria perdido dois familiares no acidente. Assim como acontece na série da Netflix, o criminoso assume uma identidade falsa para manipular a vítima antes de sequestrá-la junto com seu irmão com deficiência intelectual, Hans, e trancá-la em uma câmara hiperbárica.
No best-seller, a mãe, Ulla (Ailsa na série da Netflix), que está em uma cadeira de rodas, também se envolve. Em contrapartida, Lars é quem morre enquanto tenta fugir da polícia e Ulla e Hans são presos e condenados pelo crime. A vítima do sequestro, contudo, sobrevive nas duas versões da mesma história.
“Dept. Q” está disponível no catálogo da Netflix.
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