Era melhor nos anos 70: 5 temas de novela insuperáveis nos dias de hoje

Preste atenção: as novelas dos dias de hoje têm como temas de abertura reinterpretações musicais.

Dan Torres cantando “Lucy in the Sky With Diamonds”, dos Beatles, em “Império” e Alcione relendo “Juízo Final”, de Nelson Cavaquinho, em “A Regra do Jogo”, são dois de inúmeros exemplos de como produtores e diretores parecem presos a um passado. Em suma, não há interesse em destacar a cena musical da atualidade.

Leia também: Campeões de audiência: relembre 10 personagens marcantes das novelas

‘Bom era nos anos 1970’, diria um nostálgico. E ele não estaria errado: naquela época, os temas eram originais, e condiziam com o contexto em que estavam inseridos.

Confira 5 trilhas que justificam o motivo de as trilhas daquela década serem superiores às de agora:

#1 “Pecado Capital” (1975)

O tema de abertura da primeira novela das 8 da TV Globo exibida em cores é do sambista Paulinho da Viola. A novela chegou a ganhar um remake, em 1998, devido ao grande sucesso.

#2 “Estúpido Cupido” (1976)

O tema da novela de Mário Prata marcou de vez o retorno da roqueira Celly Campelo aos holofotes. Ela, que havia se recusado a apresentar o programa “Jovem Guarda” (eternizado por Roberto Carlos), ficou reclusa por quase 14 anos, mas retornou em grande estilo com o tema homônimo.

#3 “Locomotivas” (1977)

A novela de 1977 tinha como tema o black-soul instigante da Banda Black Rio, que naquele ano lançou o influente disco “Maria Fumaça”.

#4 “Dancin’ Days” (1978)

A novela de Gilberto Braga foi um sucesso de audiência, tanto que chegou a ser mencionada pela revista norte-americana Newsweek, numa reportagem elogiosa. O tema de abertura era uma interpretação de As Frenéticas, composto por Nelson Motta e Ruban Barra.

#5 “Sem Lenço, Sem Documento” (1978-79)

https://youtu.be/re-jEmPnRZE

Mário Prata se inspirou em um verso de Caetano Veloso ao dar o título desta novela, focada na relação entre domésticas e patroas. A abertura, claro, é “ Alegria, Alegria”, com o clássico verso: ‘ Caminhando contra o vento/Sem lenço e sem documento’.