Controladoras, mandonas, galináceas, erráticas, interesseiras, causadoras de traumas. Muitas mães têm papel central em algumas séries, como Lívia Soprano, que faz o grandalhão mafioso e assassino Tony ir para a terapia. Ou Gemma Teller, que é responsável por uma série de tragédias em “Sons of Anarchy”, no melhor estilo “Hamlet”.
Em homenagem ao Dia das Mães, confira uma lista de mães marcantes nas séries de TV:
Livia Soprano – “Família Soprano“
Tony Soprano é o mafioso em crise que faz terapia, principalmente, porque não é aceito pela mãe, Livia, mandona, que o trata mal e ainda trama contra o próprio filho. O anti-herói mais perturbado da TV só podia ser assim por causa da mãe. Jung explica.
Gemma Teller – “Sons of Anarchy“
A série tem sua base dramática tirada de “Hamlet”, de Shakespeare. Então precisava de uma mãe como esta. Galinácea, controladora e com atitudes que afundam a vida de muitas pessoas de uma vez só, como prova a sétima e última temporada.
Frankie Heck – “The Middle”
Uma família disfuncional como esta só podia ter sua origem em uma mãe disfuncional. Ela tenta, mas erra o tempo todo. E no fim, dá tudo certo.
Evelyn Harper – “Two and a Half Men“
Os filhos dizem o tempo todo o quanto são traumatizados pela mãe que têm. E ela não deixa barato, trata Charlie e Alan como capachos e os deprecia sempre que pode, além de se interesseira, materialista e fútil.
Lorelai – “Gilmore Girls“
Mãe jovem e solteira que teve sua flha Rory com apenas 16 anos, o que não deixou seus pais muito contentes. Apesar disso, Lorelai tem uma grande relação de amizade com sua filha e as duas enfrentam situações parecidas juntas.
Rochelle – “Todo mundo odeia o Chris”
Roxelle é linha dura: é deparar-se com alguma malcriação de Cris e seus irmãos que ela vira uma fera. Profissionalmente instável (afinal, o marido dela tem dois empregos), Roxelle é a dona de casa que melhor reflete o temperamento de viver no subúrbio. Mesmo com todas as broncas e gritos, Roxelle é daquelas mãezonas que querem que os filhos aprendam o peso da responsabilidade logo cedo.
Ruth Fisher – “A Sete Palmos“
Ruth fica paralisada com a morte do marido no começo, mas tem um dos arcos dramáticos mais interessantes das séries. A personagem, mãe de três filhos, passa por uma transformação interessante, se liberta e se moderniza, deixando a amargura e a tristeza do começo de lado.
Lois Griffin – “Family Guy“
Stewie, o bebê, quer matar a própria mãe no começo da série. Isso já explica muito das emoções que a personagem consegue causar.
Marge Simpson – “Simpsons“
O equilíbrio entre a preguiça e estupidez de Homer, as estripulias de Bart, o politicamente correto de Lisa e um bebê que nunca cresceu está em Marge. De quebra, ela tem o cabelo mais legal da TV.
Dona Florinda – “Chaves“
Superprotetora, briguenta e romântica ao mesmo tempo: Dona Florinda é o estereótipo da mãe galinácea. A série, que passa no Brasil há décadas, ainda forma gerações, goste você ou não.