Com a liberação dos últimos três episódios da 3ª temporada de “The Witcher”, fãs da série notaram que o decorrer da história pode ser muito mais focado na princesa Cirilla, a Ciri (Freya Allan). Confusa, a personagem acaba sendo acidentalmente transportada para um local inóspito onde tem visões e faz inúmeras reflexões sobre si mesma – algo que culmina em uma mudança de temperamento e até um “novo nome” para a princesa em fuga.
Entenda o final de Ciri na 3ª temporada de “The Witcher”, por que ela “trocou” de nome e o que o restante da série reserva para a personagem segundo envolvidos na produção.
Entenda o final de Ciri em “The Witcher” e o que esperar da personagem
Na última semana, fãs de “The Witcher” puderam finalmente terminar a terceira temporada da série, conhecendo o tão esperado fim de Henry Cavill como Geralt. Em meio à despedida do ator e os questionamentos sobre como ele será substituído por Liam Hemsworth, porém, o produtor-executivo da série, Tomek Baginski, deu uma declaração que pode mudar o olhar do público.
Ainda que a série tenha começado com Geralt no protagonismo, Ciri tem tomado cada vez mais espaço tanto na vida do “bruxão” quanto na história – e, segundo Baginski, isso é proposital.
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“Uma das coisas mais importantes sobre a Ciri é que nós vamos lentamente descobrir que ela é o personagem principal da saga ‘The Witcher’. Não o Geralt, não a Yennefer. É a história da Ciri”, disse ele em um material de making-of da série liberado junto dos últimos três episódios da temporada.
O final de Ciri na temporada, inclusive, já dá pistas de que o restante da história focará cada vez mais nela e na decisão de qual caminho tomar daqui em diante.
Atenção: o texto abaixo contém spoilers!
No fim da 3ª temporada de “The Witcher”, Ciri é acidentalmente transportada para longe de Aretuza em meio a uma batalha violenta que acontece no local. Na ocasião, o choque de Ciri com o poderoso portal destrói a torre de Tor Lara e, em seguida, a princesa de Cintra se vê nas areias do Deserto de Korath.
Sem comida, água ou meios de entrar em contato com seus guardiões, a jovem princesa vaga pela imensidão de dunas até que começa a delirar. Em um de seus delírios, ela então encontra Falka, uma lendária princesa de Redania que comandou uma rebelião violenta contra o pai após ser tirada da linha de sucessão ao trono.
A história de Falka teve um fim trágico conforme a princesa foi queimada na fogueira – mas, antes de partir, ela jurou que os descendentes de seus inimigos sofreriam nas mãos de uma criança com o sangue dela. Uma das razões pelas quais Ciri é vista como potencialmente perigosa é justamente esta, e parece que o desenrolar da história focará em quem Ciri quer ser.
Isso porque, após ser encontrada desacordada no deserto, ela mata seus raptores sob incentivo de uma gangue conhecida como os Ratos. Ao fim, um dos membros da gangue pergunta a Ciri seu nome – e ela, ainda atônita por todas as visões, responde “Falka”.
Em um de seus delírios, Falka incentivou que Ciri fizesse seu primeiro contato com a magia do fogo, que é vista como extremamente perigosa e proibida por feiticeiros de forma geral. Ela, no entanto, vê que há um lado bom e um ruim do uso desta magia, e parece determinada a decidir o próprio caminho sem ouvir mais ninguém.
“Nós vimos que ela é poderosa. Aprendemos que este poder pode ser bom ou ruim, mas nem a Ciri sabe quem ela realmente é. Talvez ela seja a vilã da história. Todo mundo quer ser o herói da própria história, [mas] talvez o destino real dela não seja ser uma Witcher, uma salvadora, uma pessoa boa. Talvez seja o de se tornar uma vilã e realmente destruir o mundo”, afirmou o produtor.