Casos reais (e bizarros) que inspiraram a criação de “Stranger Things”: contribuíram para sucesso

Mesmo sendo uma obra de ficção, “Stranger Things” apresenta várias referências bem impactantes que contribuíram com o sucesso da produção dos irmãos Duffer. Agora, na reta final da série, os acontecimentos reais e até bizarros que inspiraram a série entraram no radar dos fãs. De teorias da conspiração até projetos ultrassecretos do governo americano, conheça os mistérios que integram o universo de “ST”:

Inspirações reais por trás da série “Stranger Things”

Projeto MKUltra

Cena da segunda temporada de
Divulgação/Netflix

De acordo com a BBC, a Agência de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) admitiu a existência do MKUltra, que fazia experimentos de controle mental utilizando drogas alucinógenas e até mesmo descargas elétricas nos pacientes. Acredita-se que o projeto começou no início dos anos 50, como uma forma de ajudar os Estados Unidos a vencer a Guerra Fria contra a Rússia.

Na série da Netflix, o MKUltra surge quando o público acompanha a mãe de Eleven (Millie Bobby Brown), que passou por experiências deste tipo quando estava grávida. Inclusive, o Dr. Brenner (Matthew Modine) chegou a usar drogas psicotrópicas para potencializar as chances do bebê desenvolver poderes da mente.

Projeto Montauk

Millie Bobby Brown e Matthew Modine em
Divulgação/Netflix

Outro projeto secreto que tem referências em “Stranger Things” é o Montauk. Segundo o Thrillist, acredita-se que foram feitas experiências com crianças em Camp Hero, em Montauk, em Long Island.

Durante décadas, os militares se concentraram em desenvolver nestas crianças “especiais” técnicas de guerra psicológica, incentivando viagens no tempo e teletransporte, por exemplo.

Assim como fizeram com One (Henry Creel, interpretado pelo ator Jamie Campbell Bower) e Eleven na série. O objetivo do Montauk também era ter vantagem sobre os soviéticos durante a Guerra Fria.

Projeto Nina

Millie Bobby Brown como Eleven em
Divulgação/Netflix

O episódio 5 da quarta temporada da série faz menção ao “The Nina Project”. Muita gente não faz ideia, mas o nome é uma associação a Nina Kulagina, uma russa que tinha poderes telecinéticos.

No estilo Eleven, ela usava seus poderes para mover objetos, por exemplo. Especula-se que foi a partir do caso de Nina que os americanos resolveram desenvolver suas próprias pesquisas na área.

Satanic Panic

No início dos anos 80, uma onda de perseguição surgiu contra crianças e adolescentes que jogavam RPG, que ficou conhecida como “Satanic Panic” — assim como aconteceu em “Stranger Things”, com os personagens que faziam parte do Hellfire Club, fãs do jogo “Dungeons & Dragons”.

Na série, o personagem Eddie Munson (Joseph Quinn) foi acusado de práticas satânicas pela comunidade de Hawkins, graças à morte de Chrissy (Grace Van Dien). Na época, os jovens que se reuniam para jogar sofreram represálias reais das pessoas, sendo inclusive taxados de praticar “cultos satânicos”.

“Stranger Things” na Netflix