7 palestras do “TED Talks” que você TEM que assistir

por | jul 26, 2016 | Séries

“TED Talks” é uma série de conferências realizadas pela fundação Sapling. Grande parte de suas palestras estão disponíveis em serviços de streaming on demand (como Netflix), mas é possível encontrá-las facilmente na íntegra – e com legenda em português – no próprio site.

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Contabilizando mais de 1.000 conferências, o TED aborda assuntos variados: crise econômica na África, a influência da linguagem corporal, como o mercado distingue as mulheres, a forma com que o sistema escolar refrata a criatividade… Enfim, são muitos assuntos.

Confira 7 palestras do “TED Talks” que você tem que assistir: Amy Cuddy: “Sua linguagem corporal molda quem você é”

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Nossa postura faz parte não apenas da expressão corporal, mas da forma como as pessoas nos veem. “É linguagem, então nos remete à comunicação”, analisa a psicóloga social Amy Cuddy. Ela cita exemplos de como a linguagem não-verbal influencia a sociedade: dependendo do uso de emoticons, por exemplo, é possível fechar bons negócios. O exemplo mais convincente de como o poder influencia a nossa personalidade está na parte em que Amy analisa como o aumento da testosterona e a diminuição do cortisol podem “moldar a mente”. Jane McGonigal: “Jogando por um mundo melhor”

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Para superar a depressão após sobreviver a um acidente, a designer Jane McGonigal conta que criou um jogo na vida real, com a intenção de superar os próprios limites e encarar a realidade com a perspectiva de uma desafiante. Ela cita um dado interessante: para resolver problemas mundiais, como fome, crise geopolítica, pobreza, entre outros, deveríamos nos dedicar aos jogos mais do que dedicamos hoje. “Nós sentimos que não somos tão bons na realidade quanto somos nos jogos”, conclui a palestrante. “Quando estamos nos jogos, acredito que damos a melhor versão de nós mesmos. Estamos mais inclinados a ajudar em um momento de atenção e a parar e pensar pelo tempo que precisar, para levantar depois de um fracasso e tentar novamente”. Ken Robinson: “Escolas estão matando a criatividade?”

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Em 2006, o educador Ken Robinson concluiu que não sabemos o que pode acontecer no futuro. Quase uma década depois, muita coisa aconteceu, mas nada apontou para uma mudança no sistema educacional. Em todos os países do mundo, afirmou Robinson, as Artes são as disciplinas menos exigidas nos currículos escolares. “Todo sistema de educação pública ao redor do mundo é uma extensão do processo de ingresso à universidade. A consequência é que muitas pessoas altamente talentosas, criativas e brilhantes acreditam que não o são”, disse o palestrante. Em poucas palavras, “somos educados a perder a criatividade”. A consequência é que a industrialização, que semeou as exigências educacionais, já não comporta a alta demanda de especialistas nas mesmas funções. Uma reciclagem precisa ser feita e, para isso, é preciso investir na criatividade de cada um de forma menos sistemática. Meg Jay: “Por que os 30 não são os novos 20”

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A psicóloga Meg Jay quebra alguns mitos acerca da ‘crise de identidade’ que assusta os jovens na casa dos 20 anos. A disponibilidade de tempo é uma das principais vantagens dessa geração, portanto, este é o período para estabelecer o direcionamento de sua vida nos próximos anos. “A personalidade muda na casa dos 20 anos mais que em qualquer outra época da vida”, analisa. “Quando se adia tudo para os 30 anos, há uma enorme pressão para começar uma carreira, escolher uma cidade, um parceiro e ter filhos em um período curto”. Vale a pena ouvir as três coisas que todas as pessoas de vinte-e-poucos deveriam ouvir. Sheryl Sandberg: “Por que temos poucas mulheres liderando”

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Dados em todo o mundo mostram que as mulheres não têm o mesmo espaço que os homens nos mais altos cargos. A empresária e chefe operacional do Facebook Sheryl Sandberg relaciona esse dado não apenas às pressões no mercado de trabalho, mas pressão da sociedade. As características do homem e da mulher são determinantes: “Sucesso e simpatia estão positivamente associado aos homens e negativamente correlacionados para as mulheres”, explica Sheryl. Essa correlação tende a declinar quando cuidar da casa e dos filhos entram na soma das responsabilidades. Cameron Russell: “Aparência não é tudo. Acredite, sou uma modelo!”

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Ser modelo é como ganhar em uma “loteria genética”. A modelo Cameron Russell se mostra como exemplo de um mundo superficial, construído por produção, maquiagens, marketing etc. Ela trabalha com a imagem, mas é categórica ao dizer: “imagem não é tudo”. Russell troca de roupa no palco, alterando totalmente o estilo. Isso mostra o quão ambivalente é a sua vida pessoal de sua vida profissional. Ela é branca, alta, bonita e ganha dinheiro com isso. Não significa, porém, que seja “modelo de vida”. David Byrne: “Como a arquitetura ajudou a música a evoluir”

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O ex-vocalista da banda Talking Heads e hoje dono de prolífica carreira solo David Byrne explica a importância do ambiente na propagação musical. Como exemplo, cita músicas percussivas africanas, que ganham mais força quando tocadas em locais festivos. Grandes estádios favorecem o impacto emocional das canções – propício para bandas como U2. Ele acredita que ‘paixão’ e contexto, unidos, favorecem a criatividade na composição, citando Chet Baker e Frank Sinatra.