Séries médicas são dramáticas. Os espectadores são expostos a situações alarmantes, e presenciamos soluções rápidas para problemas de origens diversas. Fora isso, há o mundo fora dos hospitais, que certamente interferem na vida dos profissionais.
Em mais de 20 anos, elas cresceram significativamente a partir de “E.R.”, “House”, “Grey’s Anatomy” e diversos outros. A mais recente para suplantar esse filão é “Code Black”, que será transmitida no Brasil pelo canal pago Sony. Será que surpreende?
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Confira 6 clichês praticamente indissociáveis dos seriados médicos:
#1 Morte da mãe grávida para salvar o filho
O que pode emocionar mais os espectadores que uma mãe grávida? Na 1ª temporada da série “E.R.” ( “Love’s Labor Lost”) os médicos se depararam com a situação e risco em que uma mãe decide abdicar da vida para garantir a saúde do bebê. Isso se tornou uma cartilha dramática que também funcionou muito bem em “House”, “Grey’s Anatomy” e até mesmo em séries que não são médicas, como “Downtown Abbey”.
#2 Crianças com doenças terminais
Pacientes terminais são recorrentes em séries médicas, mas quando se trata de crianças, o drama é bem maior. Por mais triste que seja presenciar uma criança morrer, é fato que as séries sempre recorrem ao ensinamento sobre a vida, sabedoria que avança na mesma proporção que a doença degenerativa. Lembra-se de Scotty Anspaugh (“E.R.”), ou a pequena garota de “Grey’s Anatomy” que queria ir pro México?
#3 ‘Experiências’ fracassadas
Erros médicos são mortais, todos sabemos, e pelo que as séries mostram até mesmo o mais experiente dos doutores está passível ao erro. Tentar novas soluções para doenças aparentemente sem cura, e não ter o sucesso esperado, ‘multiplica’ o drama: mostra o fracasso do médico e, por outro lado, a dor dos parentes que veem toda a esperança desabar no momento em que o coração do enfermo querido para de bater.
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#4 Morte de personagens
Por serem cautelosos com a vida dos outros, até parece que os médicos são imunes, certo? Errado. Charlie, de “Grey’s Anatomy”, Lucy Knight, de “E.R.”, entre outros, são exemplos de que estes competentes profissionais também estão vulneráveis aos acidentes da vida, seja dentro ou fora do hospital.
#5 Profissionais traumatizados ou antagônicos
Com a inteligência de profissionais bem-sucedidos, vêm os traumas. House era um viciado em analgésicos e tem questões mal resolvidas com a diretora do hospital. Em “Code Black”, os residentes fazem ‘sexo selvagem’, como se o ‘lado animal’ tivesse que aflorar para equilibrar-se com o ‘lado profissional’.
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#6 Soluções que transcendem a ciência
Muitos episódios de “House” mostraram que a solução poderia ser mais facilmente encontrada nos diálogos e nos detalhes imperceptíveis, que na profunda análise dos laudos médicos. Quantas e quantas vezes os residentes de “Grey’s Anatomy” surpreenderam os espectadores com soluções sem respaldo científico algum?