15 séries canceladas que NINGUÉM superou até hoje (a 3ª é a que mais dói)

Gostar de uma série nova é sempre um risco, pois qualquer erro de continuidade ou queda na audiência pode ocasionar o cancelamento da produção. Muitas foram as séries que terminaram sem um final decente, outras receberam uma temporada final, mas todas deixaram saudade. Relembre algumas delas – a 3ª foi a mais marcante!

Séries canceladas

“Glee”

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A trama musical trazia um grupo de adolescentes que cantava no coral da escola – e, por isso, sofria bullying dos outros grupos. Os personagens eram carismáticos, faziam covers incríveis e conquistaram a graça do público.

Algumas músicas eram, inclusive, mais famosas na voz do “Glee” do que suas versões originais. Os episódios dedicados a um artista só, como os especiais de Michael Jackson e Britney Spears, eram campeões de audiência. Além disso, a produção contou com participações especiais de peso, como Neil Patrick Harris, Idina Menzel e Kate Hudson.

No entanto, após a morte do ator Cory Monteith, que interpretava o protagonista Finn Hudson, em julho de 2013, a série não durou muito tempo e teve apenas mais duas temporadas. O desfecho foi bem amarrado e muito emocionante.

“The Get Down”

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Ambientada em Nova York durante o ano de 1977, “The Get Down” conta a história de como a grande metrópole deu origem a um novo movimento musical no Bronx, focado nos jovens negros e de minorias que são marginalizados.

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Entre a ascenção do hip-hop e os últimos dias da Disco Music, a história se costura ao redor das vidas dos moradores do Bronx e de sua relação com arte, música, dança, latas de spray, política e Manhattan.

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Depois de uma só temporada, dividida em duas partes, a trama foi cancelada. É como se o drama contado nos episódios tivesse invadido o mundo real dos bastidores do show: o principal produtor saiu do projeto, havia muito dinheiro envolvido, punições, atrasos e acúmulo de função para o diretor.

“Sense8”

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A história de um grupo de 8 pessoas, de países diferentes, que possuem uma forte ligação sensorial estreou em 2015 e caiu no gosto do público. Foi uma série bem amarrada e envolvente, com personagens carismáticos e uma produção impressionante.

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O elenco chegou a vir ao Brasil e gravou cenas na Parada LGBT de 2016, em São Paulo, levando os fãs à loucura. O trecho fez parte de um episódio da 2ª temporada – que, surpreendentemente, foi a última.

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Com cenas gravadas em cidades ao redor do mundo, o alto custo para produzir os poucos episódios – cada um tinha custo médio de US$ 9 milhões – é apontado como um dos motivos para o cancelamento do seriado, apesar do sucesso com os assinantes. A pressão em cima da Netflix foi tanta que a empresa topou fazer um episódio final, lançado em 2018.

“Don’t Trust the B—- in Apartment 23”

Em “Don’t Trust the B—- in Apartment 23”, June (Dreama Walker) decide se mudar para Nova York para ir atrás da carreira de seus sonhos. A jovem passa a morar com Chloe (Krysten Ritter), que é um pouco vigarista e muito festeira.

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De início, elas não se dão bem. Mas quando as tentativas de Chloe de enganar June dão errado, elas acabam se tornando amigas.

A série foi cancelada em 2013 no meio da 2ª temporada. A justificativa da emissora foi a baixa audiência e recepção do público, que caiu drasticamente de um ano para o outro.

“Scandal”

IMDb

Olivia Pope (Kerry Washington) é uma advogada independente e muito competente, que passa seu tempo protegendo a reputação das personalidades estadunidenses da elite, evitando que nasçam grandes escândalos.

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Após deixar seu trabalho na Casa Branca, Olivia Pope abre sua própria firma, Olivia Pope & Associates, composta por advogados e investigadores chamados para resolver situações que precisam ficar longe da mídia e da curiosidade do público.

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“Scandal” foi cancelada na 7ª temporada, notícia que chocou os fãs da série. No entanto, a roteirista Shonda Rhimes declarou que já tinha pensado no fim da trama e que ela não teria muitos anos à frente, diferente de outras produções escritas por ela.

“American Crime”

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“American Crime” é uma antologia – ou seja, cada temporada acompanha uma história e você não precisa necessariamente ver os episódios na ordem correta. E em cada temporada, “American Crime” mostra o desenrolar de um crime diferente e como a Justiça americana realmente funciona.

O formato da série e a forma como abordam as histórias permitiram que várias questões sociais fizessem parte deste drama em apenas alguns episódios. “American Crime” construiu personagens tridimensionais, que provocam sentimentos mistos nos espectadores.

A produção foi cancelada em 2017 logo após a 3ª temporada. O motivo foi a baixa audiência no canal ABC, apesar dos elogios da crítica e indicações ao Emmy, maior premiação da TV americana – a atriz Regina King, uma das protagonistas, levou o troféu de Melhor Atriz Coadjuvante pela atuação em “American Crime” em 2015 e 2016.

“Roma”

O enredo de “Roma” se passa no Século I antes de Cristo, quando a cidade-estado começava a deixar de ser uma República para se tornar um Império. Boas atuações, roteiro impecável, figurino e cenários de primeira linha garantiram o sucesso lá em 2005, quando a série foi lançada pela HBO e pelo canal BBC.

A produção de “Roma”, no entanto, era caríssima. As filmagens ocorriam em Cinecittá, na capital italiana, além de outras locações internacionais. O vestuário foi um dos maiores gastos da série, que custou US$ 9 milhões por capítulo para a HBO – e essa foi a justificativa para o cancelamento.

Muitos atores que atuaram em “Roma” eram desconhecidos, mas começaram a ser assediados por outras produções. Foi o caso de Kevin McKidd (“Grey’s Anatomy”) e James Purefoy (“The Following”). A notícia de que “Roma” seria encerrada veio no meio da 2ª temporada, o que obrigou os roteiristas a escrever logo um desfecho para a trama.

“Constantine”

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Inspirada nas HQ’s Hellblazer da DC Comics, a série acompanhou as aventuras do famoso John Constantine (Matt Ryan) na sua constante batalha contra demônios e outras forças das trevas.

A adaptação feita por Daniel Cerone e David Goyer, criadores da série, ao “universo” de Hellblazer foi bastante polêmica e durou apenas uma temporada.

“Constantine” foi cancelada em 2015 por conta da baixa audiência. Muitos achavam que outra emissora compraria a produção, mas não foi o caso. O ator Matt Ryan chegou a reprisar o papel de Constantine na série “Arrow”, que faz parte do mesmo universo, no fim daquele ano.

“Private Practice”

O drama médico que estreou em 2007 é um spin-off de “Grey’s Anatomy”. A série narra a vida da Dra. Addison Montgomery, interpretada por Kate Walsh, quando ela deixa o Seattle Grace Hospital, a fim de participar de um consultório particular em Los Angeles.

O seriado também foi criado por Shonda Rhimes, que faz o papel de produtora-executiva ao lado de sua equipe e reúne grande parte do elenco original, como Caterina Scorsone (Amelia Shepherd), que se tornou regular em “Grey’s Anatomy” anos mais tarde.

A série durou até o fim da 6ª temporada e já estava em declínio, com queda na audiência e cortes no orçamento. A atriz Kate Walsh anunciou que não gostaria de continuar e Shonda Rhimes não conseguiu levar “Private Practice” adiante.

“Girlboss”

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A série tinha tudo para ser um sucesso, mas não decolou. “Girlboss” foi lançada pela Netflix em 2017 e foi baseada no best-seller autobiográfico de Sophia Amoruso, fundadora da marca Nasty Gal. Em apenas sete anos, o comércio de roupas que surgiu como uma conta no e-Bay virou loja online e chegou a ter dois espaços físicos em pontos disputados de Los Angeles.

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A personalidade de Sophia foi justamente o ponto mais comentado da série. Ao retratar uma protagonista incorreta, mimada e arrogante, “Girlboss” dificultou a identificação com o público, apesar de contar uma história inspiradora de sucesso profissional.

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A série foi cancelada logo após a 1ª temporada, na leva de outras produções cortadas pela Netflix. A própria Sophia comentou que estava ansiosa para controlar a própria história e que “não era uma babaca”, como acabou sendo retratada na ficção.

“Mozart in the Jungle”

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Uma das primeiras séries originais da Amazon Prime Video, “Mozart in the Jungle” é uma comédia dramática que conta a história de Rodrigo (Gael Garcia Bernal), o novo maestro da Orquestra de Nova York, e sua relação com a tocadora de oboé Hailey Rutlege (Lola Kirke).

A trama também mostra os bastidores de grandes apresentações e a vida dos profissionais fora dos palcos. Vencedora de dois Globos de Ouro, “Mozart in the Jungle” foi aclamada pela crítica e durou até a 4ª temporada.

O cancelamento em 2018 se deu por uma estratégia da Amazon, que busca investir em grandes projetos, menos segmentados, para atrair novos assinantes.

“Marco Polo”

Netflix

“Marco Polo” foi lançada no final de 2014 e contava as aventuras do mercador veneziano (interpretado por Lorenzo Richelmy) pela Rota de Seda, na Ásia. A viagem, narrada no “Livro das Maravilhas”, foi feita ao lado de Kublai Khan (Benedict Wong), o quase mítico imperador mongol.

A série foi o primeiro grande investimento da Netflix em conteúdo original: foram US$ 90 milhões apenas nos dez primeiros episódios. O alto custo se deu pela grandiosidade da produção.

Sem alcançar a audiência esperada, a trama teve que ser descontinuada após a segunda temporada, o que causou um prejuízo de US$ 200 milhões à empresa – aproximadamente, R$ 670 milhões.

“Freaks and Geeks”

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A trama gira em torno da adolescente Lindsay Weir (Linda Cardellini) e seu irmão Sam Weir (John Francis Daley), que frequentam o Liceu McKinley (McKinley High School) no início dos anos 80.

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Ao ser abalada pela morte da avó, Lindsay perde alguns hábitos e ganha outros fazendo novos amigos, considerados ‘freaks’. Este novo estilo de vida de Lindsay traz conflitos com os seus pais. A produção durou apenas 18 episódios, transmitidos nas noites de sábado entre 1999 e 2000.

O elenco se tornou muito famoso – James Franco, Seth Rogen e Jason Segel estrelaram mais tarde filmes e séries de sucesso. Apesar do cancelamento precoce, após a 1ª temporada, a série caiu no gosto do público e foi muito aclamada pela crítica, chegando a ganhar o prêmio Emmy de Melhor Elenco.

“Twin Peaks”

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“Twin Peaks” acompanha a investigação do assassinato de Laura Palmer (Sheryl Lee) comandada pelo agente do FBI Dale Cooper (Kyle MacLachlan). Quando o corpo da queridinha da cidade é encontrado, os habitantes da pacata cidade Twin Peaks levantam o questionamento de quem a matou.

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Em meio à investigação, Cooper descobre segredos absurdos das pessoas envolvidas no caso, o que faz com que a máscara de uma população tranquila e exemplar caia rapidamente.

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Com duas temporadas completas, mesmo 27 anos depois, a série ainda é considerada um clássico da TV. O cancelamento se deu pela queda na audiência, mas em 2017, “Twin Peaks” ganhou uma 3ª temporada produzida pela Netflix.

“Veronica Mars”

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Veronica Mars (Kristen Bell) é uma aprendiz de investigadora particular. Ela vive na cidade de Neptune, onde ricos e poderosos escondem segredos – os quais tenta solucionar junto com o mistério da morte de sua melhor amiga.

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A detetive é considerada uma das personagens mais fortes da TV. Porém, a série não conseguiu ir além da 3ª temporada e deixou alguns detalhes em aberto, como a vida amorosa da personagem.

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“Veronica Mars” acabou tão abruptamente que os fãs se juntaram para financiar um filme, lançado em 2014. A produção contou até com a presença de personagens coadjuvantes, como Gia Goodman (Krysten Ritter). Já em 2018, foi anunciado que a trama ganharia novos episódios no canal Hulu.

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