Encantando o público no papel de Xeréu Trindade, Gabriel Sater revelou neste último domingo (05) o medo de que seu personagem siga os mesmos passos que o de seu pai, exibido na versão original de “Pantanal” em 1990.
Na trama escrita por Benedito Ruy Barbosa, o peão misterioso acabou tendo um fim repentino por conta de outro trabalho que Almir Sater assumiria logo na sequência. Durante o “Domingão com Huck”, o ator apelou: “Quero gravar o máximo que eu puder”.
Gabriel Sater quer um final diferente para Trindade
Se você acompanhou a versão original de “Pantanal”, deve se lembrar que o Trindade interpretado por Almir Sater não ficou até o final da novela. Mesmo consumando o seu relacionamento com Irma (Elaine Cristina) e tendo um filho com ela, o peão misterioso acabou morrendo e deixando sua família sob os cuidados de Zé Lucas (Paulo Gorgulho).
Ao receber Luciano Huck nos bastidores do remake, Gabriel Sater conversou com o apresentador sobre a experiência de realizar um de seus grandes sonhos e atuar na novela que fez parte de sua vida, revelando ter passado algumas de suas férias acompanhando as gravações de seu pai, quando pequeno, sendo a única criança em meio aos atores.
Questionado sobre o final de Trindade na versão original, o ator afirmou que implorou para Bruno Luperi, responsável pela adaptação do novo roteiro, para que seu personagem tivesse uma nova oportunidade.
“Eu chorei muito para o Bruno Luperi. ‘Não me leve embora antes da hora, eu amo muito esse personagem, eu quero gravar o máximo que eu puder'”, relembrou a Luciano Huck. Em 1991, Almir Sater foi convidado para protagonizar a próxima novela da época, “Ana Raio e Zé Trovão”, sendo obrigado a deixar o elenco de “Pantanal” antes da hora.
Na sequência, Gabriel Sater ainda confessou estar vivendo um momento único em sua vida, presenciando uma reunião de grandes estrelas. “Eu nunca mais vou viver isso na minha vida, dessa forma, nessa intensidade e em casa”, ressaltou o filho de Almir Sater.