Remake de “Renascer” repete cena que chocou na versão original: ator ficou 9 horas pendurado

por | jan 23, 2024 | Novelas

O remake de “Renascer” estreou em meio a fortes emoções nas telinhas da Globo, mostrando uma cena forte que envolve a trajetória de José Inocêncio, agora interpretado por Humberto Carrão, que acaba sendo esfolado vivo e pendurado em uma árvore. A mesma sequência chocou os telespectadores na versão original em 1993.

Remake de “Renascer” repete cena forte da versão original

José Inocêncio teve a pele arrancada pelos capangas do coronel Firmino (Enrique Diáz) logo após fincar o seu facão aos pés do Jequitibá-Rei, fazendo um pacto, quando afirma que não haveria de “morrer de morte matada ou morrida”.

O protagonista acaba sendo resgatado por Rachid (Gabriel Sater), que consegue se salvar, costurando a pele dele de volta ao corpo com a ajuda de uma agulha comum. A sequência foi muito aflitiva e marcante em ambas as versões.

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A decisão de manter a sequência como foi idealizada por Benedito Ruy Barbosa e gravada por Leonardo Vieira surpreendeu os internautas. No remake, a cena teve pouco mais de três minutos, mas foi um processo muito complexo.

De acordo com informações do Gshow, foram necessários dois meses para a preparação. “Então essa caracterização foi uma das que mais demoraram”, explicou Auri Mota, caracterizador titular da novela.

“Teve uma dedicação não só do ator, o Humberto Carrão, como também da equipe de efeitos que trabalhou junto, o Luciano Madeira e o Vinicius, e mais as outras pessoas da equipe também que ajudaram ali no decorrer do trabalho todo”.

Inicialmente, a equipe precisou fazer um molde com o ator, processo que levou dois dias. “Então a gente tira (o molde) do corpo e depois a gente tira da cabeça. E nisso já foram 6 horas em um dia, mais três horas em outro”.

Humberto Carrão como José Inocêncio em cena de
Reprodução/Globoplay

“A gente acaba replicando o corpo do ator e a sua face. É um trabalho que leva mais ou menos uns dois meses”, acrescentou ainda. Para que o ator não sofresse, a réplica do corpo foi feita para representá-lo em cena.

Humberto Carrão, por outro lado, dispensou o artifício. “Toda a parte de estrutura desse corpo que foi feito estava lá. Como o Carrão aguentou muito desde o início e ficou pendurado, a gente não precisou usar esse corpo lá”.

“Mas foi deste corpo que a gente tirou todas as peles. Todas as próteses que a gente foi usando. Isso foram mais ou menos uns quatro ou seis testes que foram feitos até a gente chegar ao resultado que foi gravado”.

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A determinação e dedicação do ator em gravar a cena foi motivo de elogio nos bastidores. “O Carrão também foi um mestre porque ele aguentou chumbo grosso naquele dia uma diária de 9 para 10 horas pendurado de cabeça para baixo ali com o auxílio”.

“Renascer”